A Covid-19 já matou mais de 412 mil pessoas somente no Brasil. Como tentativa de entender como o país chegou a um número tão alto, as investigações sobre a CPI começaram a acontecer. O intuito é investigar as possíveis omissões do governo federal e do Ministério da Saúde, que hoje é liderado por Marcelo Queiroga.
Hoje (06), era o dia do ministro depor e dizer qual era o lado da história em que se encontrava. Ele ressaltou a ideia de que sempre promoveu o distanciamento social e que priorizou as vacinações.
Os senadores responsáveis pela CPI também perguntaram sobre os motivos de Queiroga ter mentido que o Brasil tinha comprado mais de 282 milhões de doses sendo que isso não aconteceu.
Antes de assumir a pasta, dizia que iria seguir a mesma cartilha que o presidente da República e que defendia a autoridade dos médicos para o tratamento precoce. Afirmou que os profissionais sabem como tratar os pacientes e que é necessário dar liberdade a eles.
“Estamos com equipe técnica trabalhando para termos diretrizes gerais para sociedade e secretarias estaduais e municipais”, disse Queiroga.
A promessa inicial do Ministério da Saúde era vacinar mais de um milhão de pessoas por dia. No entanto, o número está sendo de 750 mil ou abaixo.
Municípios e Queiroga
Os planos de vacinação são criados pelas cidades e deve-se sempre olhar no site da prefeitura para saber quais são as faixas etárias.
“O Brasil é o quinto país que mais distribui doses de vacina. Já temos redução de óbito para faixa etária maior”, afirmou. “Nós só temos um inimigo, o vírus, e temos que unir as nossas força para cessar o estado pandêmico.”
Queiroga cita que o Brasil é o quinto país a mais distribuir doses, mas não cita que está no segundo lugar com o maior número de óbitos, perdendo apenas para os Estados Unidos que tem a população de 328 milhões, enquanto a do Brasil é de 211 milhões. Segundo ele, não houve o fortalecimento do SUS como foi o desejado.