O pedreiro que confessou ter matado e concretado a jovem Joice Maria da Glória, de 25 anos, afirmou, durante seu interrogatório, que pagou para ter um encontro com a vítima, que ele afirma que conhecia há seis anos.
Assim como publicou o Brasil123, Joice Maria passou oito dias desaparecida e acabou sendo encontrada morta e concretada, dentro de uma parede, em uma obra na cidade de São Vicente, localizada no litoral de São Paulo.
De acordo com Edmilson Veríssimo da Silva, de 56 anos, ele ajudou o autônomo Jonathas Soares de Santana, de 35 anos, matar a jovem. O suspeito também está preso e, assim como o pedreiro, é investigado por feminicídio e ocultação de cadáver. Todavia, até o momento, Jonathas nega que tenha participado do crime.
Encontro com a jovem
Segundo Edmilson, ele conhecia Joice Maria desde que a jovem tinha 19 anos. Na obra onde a mulher foi encontrada, afirma o pedreiro, eles teriam se encontrado mais ou menos oitos vezes, sendo que ela recebia cerca de R$ 60 pelos programas.
Briga no dia da morte
Conforme o pedreiro, no dia do crime, ambos teriam usado drogas e mantido relações sexuais. Em dado momento, o outro acusado chegou ao local e teria pedido para também ficar com Joice Maria.
Neste momento, afirmou Edmilson, ele foi para outro andar da casa e, algum tempo depois, ouviu uma briga. Ao chegar no local da discussão, o pedreiro afirma que o autônomo já havia estrangulado e e começado a matar a vítima usando uma camiseta.
De acordo com Edimilson, ele ajudou no crime porque acreditava que o outro acusado estava armado. Por isso, ele diz ter puxado a camiseta, ajudando a finalizar a morte da jovem. Ele também afirma ter auxiliado Jonathas a esconder o corpo. A versão do pedreiro, todavia, é contestada pelo autônomo, que nega ter matado a jovem, dizendo que voltou para casa no dia do crime.
Relembre o caso de Joice
O caso chocante foi registrado na cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. Joice desapareceu após ter ido visitar seu avô, sendo que a última informação que ela deu foi ao marido.
Na ocasião, ela informou para o esposo que estava em um ponto de ônibus. Desde então, se passaram oito dias e nenhuma notícia da jovem, que acabou sendo encontrada morta de uma maneira desumana. Depois de encontrar a vítima, concretada em uma parede, embaixo de uma escada, a polícia prendeu o pedreiro suspeito do crime e seu comparsa.
Leia também: Justiça absolve empresário acusado de estuprar Mariana Ferrer