A Polícia Civil revelou mais informações sobre o caso envolvendo Joice Maria da Glória Rodrigues, de 25 anos, que foi morta e concretada em uma parede. Nesta quinta (07), a Polícia Civil revelou que, uma sacola cheia de calcinhas, encontrada no local do crime, era do suspeito do assassinato, um pedreiro, de 56 anos, que afirmou gostar de usar os itens.
Durante seu depoimento, o pedreiro, que ainda não teve seu nome revelado, confessou que matou a jovem junto com o outro suspeito, um autônomo de 35 anos, que também está preso, e que colocou o corpo no vão de uma escada, concretando por cima, para ninguém o localizar.
Sobre as calcinhas, informou Thiago Nemi Bonametti, delegado à frente do caso, o marido da jovem chegou a olhar a sacola e afirmou que os itens não eram dela. Com isso, o pedreiro foi questionado sobre as peças íntimas, confessando que ele era o dono. “Segundo o pedreiro, as calcinhas eram porque ele gostava de usar”, explicou o delegado.
A jovem ficou oito dias desaparecidas e só foi encontrada após uma equipe da 3ª Delegacia de Homicídios constatar que Joice havia passado pela obra onde o suspeito trabalhava.
Relembre o caso da jovem
O caso chocante foi registrado na cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo. Joice desapareceu após ter ido visitar seu avô, sendo que a última informação que ela deu foi ao marido.
Na ocasião, ela informou para o esposo que estava em um ponto de ônibus. Desde então, se passaram oito dias e nenhuma notícia da jovem, que acabou sendo encontrada morta de uma maneira desumana.
Depois de encontrar a vítima, concretada em uma parede, embaixo de uma escada, a polícia prendeu o pedreiro suspeito do crime e seu comparsa. De acordo com o acusado, ele estrangulou a jovem com uma camisa e depois tentou esconder o corpo da jovem da forma já citada. Até o momento, ainda não há informação sobre o que poderia ter motivado o crime.
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