O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 7 de outubro registrou alta de 1,18%. O indicador ficou 0,36 ponto percentual (p.p) acima do registrado no dia 30 de setembro. Além disso, o índice acumula alta de 3,62% no ano e de 4,93% nos últimos doze meses. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou os dados nesta quinta-feira, dia 8.
De acordo com o levantamento, cinco das oito classes de despesas que compõem o IPC-S apresentaram aumento em suas taxas de variação. O grupo de educação e leitura e recreação subiu de 3,19% para 5,47%, puxando o valor do IPC-S. Nesta classe de despesa, vale ressaltar o aumento do item passagem aérea, que cresceu de 39,62% para 50,40%.
Também registraram alta em suas variações: alimentação (1,81% para 2,27%), saúde e cuidados pessoais (-0,53% para 0,02%), vestuário (0,01% para 0,10%) e comunicação (0,03% para 0,05%). Em suma, os itens de maior variação nestas classes de despesa foram: arroz e feijão (10,92% para 14,14%), médico, dentistas e outros (de -1,85% para 0,07%), acessórios do vestuário (0,49% para 1,06%) e tarifa de telefone residencial (0,39% para 0,78%).
Por fim, as únicas quedas atingiram transportes (0,78% para 0,60%), habitação (0,48% para 0,43%) e despesas diversas (0,24% para 0,18%). Os itens destas classes que mais tiveram retração foram gasolina (2,13% para 1,34%), taxa de água e esgoto residencial (0,46% para 0,23%) e alimentos para animais domésticos (2,03% para 1,77%).
Entenda o IPC-S
Em resumo, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresenta o cálculo da variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do Brasil. Nesse sentido, o levantamento abrange Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Dessa forma, há um acompanhamento semanal da evolução de preços de maneira quadrissemanal. As datas de fechamento são 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
Para o cálculo, o IPC-S considera as últimas quatro semanas antes da divulgação dos dados. Por exemplo, o resultado divulgado hoje teve fechamento no último dia 7. Para alcançá-lo, o cálculo considerou as três últimas semanas de setembro e a primeira de outubro. Dessa forma, os próximos dados divulgados, no dia 15, irão considerar as duas últimas semanas de setembro e as duas primeiras de outubro. E assim por diante.
Em síntese, o indicador reflete o custo de vida das famílias que possuem renda mensal de 1 a 33 salários mínimos. Os dados pesquisados no IPC-S ajudam a definir reajustes salariais e contratos de alugueis.
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