O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) avançou 1,82% em novembro deste ano, na comparação com o mês anterior. Com isso, a taxa ficou 0,11 ponto percentual maior que a registrada em outubro, quando atingiu 1,71%. Aliás, o aumento registrado em novembro é o maior índice de 2020.
Além disso, o Sinapi também acumula uma variação positiva no ano, com alta de 6,48%. Já em relação aos últimos 12 meses, o aumento chega a 8,30%. A saber, o valor é superior ao registrado nos 12 meses imediatamente anteriores, que acumularam alta de 6,48%. Da mesma forma, o nível alcançado em novembro deste ano é bem superior ao visto no mesmo mês de 2019, quando houve uma tímida alta de 0,11%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realizou o levantamento, divulgou as informações nesta terça-feira, dia 8.
Veja o que provocou o avanço do índice
De acordo com o IBGE, houve alta no custo nacional da construção por metro quadrado. O valor, que havia encerrado outubro em R$ 1.229,72, subiu para R$ 1.252,10 em outubro. Em resumo, R$ 687,02 corresponde aos materiais, enquanto que R$ 565,08 é referente à mão de obra.
Ao mesmo tempo, a parcela dos materiais subiu 3,15%, taxa próxima aos 3,17% alcançados no mês anterior, quando o índice atingiu o maior nível da série histórica do Sinapi, iniciada em 2013. Já a parcela da mão de obra subiu 0,25%. Os valores acumulados no ano chegam a 13,43%, no caso dos materiais, e a 2,15%, em relação à mão de obra.
Região Sul tem maior variação no mês
O Sul registrou a maior variação entre as regiões do país em outubro, subindo 2,23%, com destaques para Rio Grande do Sul (2,79%) e Paraná (2,50%). Na sequência, vieram Nordeste (1,93%), Norte (1,90%), Centro-Oeste (1,79%) e Sudeste (1,59%).
Por fim, o Sinapi foi criado no ano de 1969 para produzir informações de custos e índices de maneira sistematizada e com abrangência nacional. Isso aconteceu para elaborar e avaliar orçamentos da construção civil, bem como acompanhar os custos do setor.
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