Xuxa se pronunciou em vídeo postado no Instagram, no último domingo (16), após sofrer ataques de bolsonaristas, por pedir a cassação de Damares no Senado. A apresentadora foi acusada de pedofilia por conta do filme ‘Amor, Estranho Amor (1982)’, que aborda a exploração sexual infantil.
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“Eu fiz um filme, ou seja, ficção, e sou chamada de pedófila pelos bolsominions. E esse senhor diz que ‘pinta um clima’ com uma adolescente de 13, 14 anos. Isso não é filme, tá? E é chamado de quê? Pelo amor de Deus, vocês que querem votar nulo ou em branco, ou mesmo não votar, votem pra tirar esse senhor”, começou ela, relembrando a fala polêmica de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas.
A também atriz, que nunca foi à favor de Lula, afirmou que ele é a única escolha para tirar o atual presidente do poder: “A nossa arma contra ele é o nosso voto. Você sendo contra o PT ou não, você tem a obrigação de fazer a sua parte dizendo não para homofobia, racismo, preconceito, uso e abuso do nome de Deus, e contra a pedofilia”.
No último sábado (15), João Figueiredo, marido de Sasha Meneghel, defendeu a sogra das acusações: “Ninguém chama o Arnold Schwarzenegger de assassino porque fez um filme que mata pessoas. Porque ele é ator, mas tem um povo burro (que deveria ter medo de processo), mas chama a Xuxa de pedófila porque ela fez um FILME”.
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— Xuxa Meneghel (@xuxameneghel) October 12, 2022
Xuxa já revelou voto em Lula
Xuxa revelou nas redes sociais, em 27 de setembro deste ano, que votaria em Lula nas eleições de 2022 e já fez um vídeo para prestar seu apoio. No registro, ela transformou o gesto de ‘arminha’ – associado à Bolsonaro – com um ‘L’ de Lula.
“PRIMEIRO TURNO. AMOR , RESPEITO E DEMOCRACIA”, pediu ela na legenda, recebendo o apoio de famosos como Lúcio Mauro Filho, Brunno Rangel e Luisa Mell. Angélica, uma das melhores amigas da Rainha dos Baixinhos, revelou logo em seguida que também votou em Lula – faltando apenas Eliana para completar a tríade.
Eliana, no entanto, não se pronunciou. Mara Maravilha, arqui-inimiga de Xuxa e que apoiou Bolsonaro em 2018, se manteve em cima do muro: “Vou votar e exercer meu papel de cidadã, unicamente. Acredito que temos direito de escolha, e essa é a minha. Estou sim, muito preocupada com o meu país, mas independentemente de quem ganhe, não pretendo trocar de país, amo o Brasil”.
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