As plataformas Uber e 99 divulgaram notas nesta quinta-feira (23) negando que Elize Matsunaga, mulher que foi condenada pela morte e esquartejamento do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki Alimentos, em um crime brutal registrado no ano de 2012, esteja atuando como motorista de aplicativo nessas empresas.
Assim como publicou o Brasil123, informações compartilhadas pelo jornalista Ulisses Campbell mostram que a mulher estaria trabalhando como motorista em três aplicativos, incluindo os que se pronunciaram. Isso, na região de Franca, cidade localizada no interior de São Paulo.
Elize Matsunaga, por conta do assassinato do marido, foi condenada, em um primeiro momento, a 19 anos e 11 meses de prisão. Em 2019, todavia, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) optou por reduzir a pena da assassina para 16 anos e três meses.
Após ter cumprido dez anos em regime fechado no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, a mulher conseguiu progredir para a liberdade condicional. Nesta quinta, o jornalista, que é o autor do livro que conta sobre o assassinato cometido por Elize Matsunaga, relatou que passageiros afirmam que pegaram corridas e tiveram a mulher, classificada como “bem tranquila”, como condutora.
Ainda segundo Ulisses Campbell, para não fazer alarde, Elize Matsunaga não utiliza o seu sobrenome conhecido. “Ela usa o nome de solteira [Elize Araújo Giacomini]”, contou ele em sua página no Instagram chamada “Mulheres Assassinas” – ele ainda relata que a mulher “se esconde por trás de máscaras e óculos escuros”.
No entanto, de acordo com a Uber e a 99, a mulher não faz parte de seus grupos de condutores. “Não há nenhuma conta de motorista parceiro cadastrada na base de dados da Uber com os dados fornecidos”, afirmou a Uber em um comunicado enviado à imprensa. A mesma negativa foi feita pela 99, que diz que a condenada não está entre os seus condutores cadastrados.
Leia também: Netflix tem série documental sobre Elize Matsunaga, veja!