Um trio foi preso nesta terça-feira (01) acusado de ter agredido até a morte o congolês Moïse Kabamgabe em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além dos presos, a corporação também apreendeu uma arma usada no crime.
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Conforme a entidade, esse objeto é uma barra de madeira, que tinha sido descartada em um mato perto do local do crime. Segundo Henrique Damasceno, da Delegacia de Homicídios e responsável pelo caso, um dos presos foi identificado como Fábio Silva.
Esse homem é vendedor de caipirinhas na praia e foi preso na Zona Oeste da capital carioca. Em depoimento, ele confessou que deu pauladas no congolês e ele estava escondido na casa de parentes.
Já o segundo e terceiro homem não tiveram suas identidades reveladas. O primeiro afirmou que cometeu as agressões que resultaram na morte do congolês. O terceiro não foi ouvido, mas também é suspeito pelo crime.
Segundo Henrique Damasceno, eles devem responder por homicídio duplamente qualificado, impossibilidade de defesa e meio cruel. Ainda conforme o delegado, essas pessoas que agrediram o congolês não trabalham no quiosque onde o crime aconteceu.
A morte de Moïse
Moïse, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24) no Rio de Janeiro e seu corpo foi achado amarrado em uma escada. Segundo as informações, ele trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.
Em depoimento, a família dele afirmou que o jovem foi morto após ter sido brutalmente agredido por ter cobrado dois dias de pagamento atrasado. Imagens de câmeras de segurança mostram uma briga entre o congolês e outros homens que estavam no quiosque e supostamente tentaram defender o dono do local.
“Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e infelizmente aconteceu a fatalidade dele perder a vida”, disse em um vídeo Alisson de Oliveira, acusado de ter participado das agressões.
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