O Corinthians passou sufoco contra a lanterna Chapecoense. E só conseguiu o gol da vitória aos 52min do segundo tempo, por 1 a 0, no último lance do jogo, na noite de segunda-feira (1).
E, com a Neo Química Arena quase lotada, o Timão saiu do sufoco, foi a 44 pontos e entrou na zona de classificação para a Copa Libertadores da América.
Mais do que isso, o resultado pode ter dado uma sobrevida ao técnico Sylvinho, bastante questionado no cargo dentro do Corinthians.
Depois do jogo, na entrevista coletiva, o comandante alvinegro falou sobre as dificuldades encontradas na partida.
“Tínhamos uma responsabilidade grande pelo resultado, e até mesmo se ele fosse elástico, e assim esperávamos. Mas do outro lado tem o adversário. Tem números ruins? Sim, mas vem jogar o jogo da vida. Profissionais de alto nível que defendem seu clube e suas famílias”, disse o treinador.
Postura
Em seguida, ainda falou da falta de tranquilidade do time paulista no começo do jogo.
“O que faltou? Faltou esse primeiro gol. Em seis minutos tivemos boa possibilidade com o Du Queiroz, em jogada bem montada e treinada. O goleiro da Chapecoense fez um grande jogo e evitou que o primeiro gol saísse para termos mais tranquilidade”, disse.
“Ficaria mais fácil. Mas quando não faz o gol e tem que apressar a jogada, fica mais difícil. Vai jogando contra um adversário que vai para o chão, entra massagista, árbitro para o jogo, isso vai tirando a concentração”, afirmou Sylvinho.
Logo, o técnico do Corinthians atribuiu o resultado ao apoio dos torcedores dentro do estádio.
“Os três pontos eram muito importantes para nós. Mas não foi fácil. Nosso torcedor ajudou demais, foi uma vitória de alma, de torcedor, de estádio cheio. Eu repliquei para os atletas do Corinthians. A vitórias que, além de tática, que mudou muito, mas o gol saiu do estádio. Lotado, 40 mil pessoas. É a vitória da alma”, finalizou.
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