Tina Turner, conhecida como a Rainha do Rock n’ Roll americana, faleceu aos 83 anos de idade. De acordo com o agente dela, para o site Sky News, nesta quarta-feira (24), a cantora estava lutando contra uma doença longa, mas sem especificar o dia ou a causa da morte.
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“Tina Turner, a ‘Rainha do Rock’n Roll’ morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo”, informou o comunicado.
Nascida em 26 de novembro de 1939, Anna Mae Bullock iniciou a carreira nos anos 50 com o marido, Ike Turner – com quem vivia uma relação abusiva -o filme ‘Tina’, estrelado por Angela Bassett, exibe esse período de sua vida e ganhou 3 Oscars. Após se divorciar dele, Tina lançou o álbum Private Dancer em 1984 com o hit What’s Love Got to Do with It. Além disso, ela também tem canções como ‘Proud Mary’ e ‘The Best’.
Casada com o empresário Erwin Bach desde 2013, ela deixa os filhos Ronnie, Raymond, Ike Jr e Michael, além de netos e bisnetos. Que ela descanse em paz!
"You asked me if I ever stood up for anything. Yeah, I stood up for my life."
Tina Turner: 1939-2023 pic.twitter.com/Ketx0z6gz6
— Yashar Ali 🐘 (@yashar) May 24, 2023
Tina afirmou que seria ser lembrada como a Rainha do Rock
Em entrevista para o jornal ‘The Guardian’, em março deste ano, a grande estrela da música revelou que queria ser lembrada como a Rainha do Rock. Para Tina, essa alcunha serve para empoderar ela e outros mulheres na mesma área musical.
“[Quero ser lembrada] Como a Rainha do Rock N’ Roll. Como uma mulher que mostrou a outras mulheres que elas podem batalhar pelo sucesso em seus próprios termos”, afirmou ela, pontuando que quase não deixou o musical ‘Tina’ sair do papel em 2019: “Quando conheci meus produtores, disse a eles que não queria que um musical fosse feito. Mudei de ideia – e essa foi definitivamente a decisão certa”.
Em 2021, ela se despediu de vez da vida pública com um documentário exibindo toda a sua vida, inclusive os abusos do então marido, que a deixaram com estresse pós-traumático. O co-diretor de ‘Tina’, T.J Martin explicou: “Para mim… a maior revelação… é ela sofrer de transtorno de estresse pós-traumático. E isso foi tão inesperado que mudou fundamentalmente nossa abordagem do filme inteiro”.
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