Técnicos do Ministério da Economia já começam a falar na possibilidade de uma nova prorrogação do Auxílio Emergencial. Pelo menos é isso o que diz uma matéria do jornal Folha de São Paulo nesta quarta-feira (9).
De acordo com as informações do jornal, internamente esse grupo de técnicos não vê uma saída para o Governo que não passe pela prorrogação do período de calamidade. Esse período deve acabar no próximo dia 31 de dezembro.
Além disso, eles falam também na prorrogação do Orçamento de Guerra. Isso significaria que o país poderia passar mais tempo sem respeitar regras fiscais. Isso não teria influência não só no Auxílio Emergencial, mas em uma série de outros programas.
A suspensão de contrato e redução da jornada, por exemplo, seria outro. Além disso, o Governo precisa de dinheiro para o processo de vacinação contra a Covid-19. De acordo com a Folha de São Paulo, muitos técnicos temem que o teto de gastos complique essa situação a partir de 2021.
Ainda de acordo com o jornal, Paulo Guedes segue firme na posição de não prorrogar esses programas. Ele afirma que o resultado do último PIB possibilita que os cidadãos encontrem emprego e não precisem mais desses auxílios a partir de 2021.
Prorrogação de programas sociais
A algumas semanas para o final do ano, o Governo ainda não deu uma resposta. As últimas falas informais do presidente Jair Bolsonaro dão um indicativo de que o Auxílio não vai seguir. Mas oficialmente ainda não há nada de concreto.
Recentemente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o governo precisa ter pressa para aprovar o orçamento de 2021. Maia, aliás, afirma que não vai prorrogar o período de calamidade de forma alguma. Ele será presidente da Casa até fevereiro de 2021.