Susana Naspolini foi homenageada com o nome de uma creche e pré-escola em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, quase dois meses após sua morte. A jornalista, que foi um símbolo da luta contra o câncer, faleceu aos 49 anos de idade e deixou a filha, Julia, de 16 anos.
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Na inauguração no último sábado (3), a mãe dela, Maria, celebrou o carinho dos fãs pela filha: “Me tocou já a fachada do prédio com o nome dela, em letras bem grandes. E sei que ela está no meio de nós, vendo isso tudo, e muito feliz dela ter feito isso. Ela cumpriu lindamente a missão nesse mundo, quando dedicou a sua atenção para essa faixa, para esse nicho de trabalho, em que ela podia ser útil pras comunidades”.
A creche começou a funcionar nesta segunda-feira (5) e atenderá cerca de 150 crianças com brinquedoteca, berçário, fraldário, lactário, espaço para amamentação e solário. Julia Naspolini, filha da repórter do ‘RJ Móvel’, da TV Globo, ficou emocionada em entrevista ao ‘RJ2’: “Está tudo lindo aqui na creche, as fotos dela. Ver que tudo está com tanto carinho, tanto capricho assim. Eu fico muito emocionada. muito feliz. muito orgulhosa dela”.
Emocionante! Duque de Caxias inaugura creche Susana Naspolini com a presença da filha e da mãe da jornalista
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— Jornal Destaque Baixada (@jornaldestaqueb) December 3, 2022
Susana morreu de mãos dadas com a filha, Júlia
Dona Maria, mãe de Susana Naspolini, revelou durante o velório da filha, em 27 de outubro deste ano, no Rio de Janeiro, que a neta Julia esteve com a jornalista até o fim. Susana faleceu aos 49 anos de idade, vítima de uma metástase nos ossos.
Para a revista Quem, Maria contou que a filha morreu de mãos dadas com Julia: “Ela ficou muito aturdida, muito agitada. Perdidinha, porque ela acompanhou a mãe no leito. Ela deitava do lado da mãe no hospital e ficou ali, até a mãe falecer, de mãos dadas. E ela ficou bem desorientada mesmo. E eu comecei a ficar muito preocupada em vê-la daquele jeito”.
“Tem gente que não acredita em milagre, mas eu acredito. Foi o milagre da Susana. Quando ela viu que a mãe tinha falecido, disse: ‘É, pessoal, vamos resolver os problemas agora’. Levantou e começou a ajudar todo mundo a fazer o que precisava. E ficou ativa nessa atividade. Porque tinham muitas coisas para resolver no hospital. Ela ajudou muito, está aguentando bem”, pontuou a senhora, que ficou tocada com a ligação entre a filha e a neta.
Dona Maria frisou que a neta não está sozinha e sempre terá o apoio de toda a família.
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