Ricardo Rocha, que diz ser filho de Gugu Liberato, se pronunciou em entrevista exclusiva para o ‘Domingo Espetacular’, da Record, no último domingo (25). O empresário diz que se arrepende de não ter procurado o apresentador quando ele ainda era vivo.
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Após a morte de Gugu, ele entrou com um processo de reconhecimento de paternidade e, caso seja um dos herdeiros, terá direito ao espólio de R$1 bilhão. Sobre isso, Ricardo afirmou que, desde os 10 anos, a mãe diz que seu pai é o comunicador: “A princípio não acreditei, mas ela nunca teve dúvida de que ele era o meu pai. A minha mãe nunca quis ou pensou procurá-lo, mas sempre me cobrou por não ter feito isso”.
“Eu me arrependendo de não feito isso em vida. Eu tinha receio da exposição. Nunca quis por esse motivo. Não gosto de aparecer. O motivo é esse”, pontuou ele sobre não procurar Gugu em vida, afirmando que a morte dele, em 2019, foi um gatilho: “Quero ter o sobrenome Liberato na minha certidão. Não tenho como negar que não penso no dinheiro da herança. Se o DNA comprovar, tenho direito a uma parte, sim, assim como os outros filhos”.
Marina e Sofia Liberato, que não acreditam na veracidade da história, já toparam fazer o DNA, algo que empolgou o empresário: “Gostei que elas toparam, mas se for preciso eu vou até o fim. Caso não consiga o exame através delas ou de outro membro da família, peço a exumação do corpo. O meu pai é Augusto Liberato. Sinto isso. As pessoas dizem que tenho alguns traços. Chego em casa e fico vendo isso nos programas”.
Ricardo não liga para fama de ‘aproveitador’
O empresário Ricardo Rocha, durante a entrevista com Cabrini para o ‘Domingo Espetacular’, diz que não está nem aí para a fama de ‘aproveitador’, já que acredita na versão de sua mãe: “Ela ia diariamente buscar pão para a família que trabalhava. Ela encontrava diariamente com ele. Começou uma amizade, uma paquera. Começaram a conversar. Ele trabalhava numa imobiliária na época”.
“Foi no segundo semestre de 73 para o começo de 74. Tiveram relações íntimas. Duas vezes. Num hotel na Lapa”, pontuou ele, informando: “Não ligo. Eu quero acabar com essa dúvida que me atormenta desde que minha mãe contou a história. Ela nunca disse que ele foi um namorado dela. Ela me falou que só teve relações com ele duas vezes. Em uma delas, engravidou de mim”.
Aos 48 anos de idade, e com dívidas em sua empresa UP Motors, ele diz que pensa em como a herança pode ajudá-lo e também sua própria família: “Passa muita coisa na cabeça. A infância, o que eu perdi de viver com ele. O que ele poderia ter vivido com a minha família, meu filho. Acho que ele seria um bom avô. Não tem como não falar que não [pensou na herança]. Eu tenho filhos”.
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