Sorocaba, da dupla com Fernando Zor, foi acusado de esconder bens para não pagar dívida de R$20 milhões para o empresário Paulo Pissoloto. Após dez anos de trâmites judiciais, a Justiça do Paraná decretou que o cantor deve pagar a indenização para o ex-sócio após um rompimento indevido de sociedade.
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Para o quadro ‘A Hora da Venenosa’, do Balanço Geral, da Record, Paulo explicou: “As contas dele estão vazias, não tem nada no nome dele. O que ele tem já foi penhorado em outros processos. Por conta disso, o que ele fez: abriu uma empresa no nome do pai dele, e essa empresa é onde ele estava recebendo os faturamentos, os cachês dos shows dele. É essa empresa que está fazendo as licitações nas prefeituras”.
“Outros imóveis também não estão no nome dele. A nossa grande dificuldade é que ele está burlando, colocando todo o faturamento dele direcionado nessa empresa do pai, que é uma empresa de produções artísticas”, expôs Pissoloto, revelando que Sorocaba estaria com outras dívidas de mais de R$38 milhões: “O próprio processo diz, nos autos, que ele está brincando com o judiciário e brincando conosco. Fica colocando recurso onde não cabe para ganhar tempo”.
O pai do sertanejo, José Carlos de Assis, chamou Paulo de “estelionatário”, em postagem já apagada no Instagram, e o empresário ironizou: “Ele está desesperado, dizendo inverdades e apelando, pois sempre afirmou ao Sorocaba que ele nunca teria que pagar isso, que não daria em nada, e com ar sarcástico. A Justiça está sendo feita”.
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Entenda o processo
Sorocaba, da dupla com Fernando Zor, foi condenado a pagar R$20 milhões para o ex-sócio, o empresário Paulo Pissoloto. Em decisão do juiz Gustavo Peccinini Netto, da 10ª Vara Cível de Londrina, a verba arrecadada do evento ‘Isso É Churrasco’, que foi realizado no dia 12 de março no Iate Clube Londrina, deveria ser toda depositada em uma conta judicial para encerrar o processo – que corre há 12 anos.
A equipe de advogados de Pissoloto afirmou que a ação é decorrente de um rompimento de sociedade. De acordo com o Tribunal de Justiça do Paraná, ele entrou com um processo no valor de R$2 milhões em 2009 e venceu em 2013, mas sem sinal do dinheiro.
Em entrevista ao portal R7, o sócio diz que tentou uma reconciliação com o cantor, mas ele não tem nada em seu nome: “Justiça fez buscas em carros, aviões, embarcações, imóveis, nas contas-correntes e poupança, aplicações, ações… E Fernando Fakri de Assis, que é o Sorocaba, não tem nenhum real no nome dele. Com tudo que tem, ele colocou os bens dele no nome de amigos e parentes. A gente já vê a índole e o que ele está tramando, porque ele já sabia o que devia realmente. Ele devia o valor, mas estava correndo de pagar a multa contratual”.
Desde 2016, Sorocaba move uma ação paralela para que o empresário apresente o contrato original da sociedade que teria movido o processo.
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