Os serviços registraram avanço em 16 das 27 unidades da Federação em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior. Em suma, houve um aumento de 1,7% no cenário nacional. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação dos dados aconteceu nesta sexta-feira, dia 11.
De acordo com o IBGE, o estado de São Paulo exerceu o maior impacto positivo para a média nacional, ao subir 1,3%. Além disso, também apresentaram fortes contribuições para os serviços no âmbito nacional os estados do Rio de Janeiro (2,5%) e da Bahia (10,8%), além do Distrito Federal (3,2%). Aliás, em setembro, o RJ teve a única variação negativa em termos regionais, caindo 0,5%. Isso aconteceu, principalmente, devido a queda na receita de empresas que atuam em serviços relacionados à cadeia de petróleo, com fortes atuações no estado.
Por outro lado, o a principal variação negativa no mês veio do estado do Mato Grosso, que despencou 8,0% em relação a setembro.
Volume de serviços recuam na comparação com 2019
Apesar do avanço registrado frente a setembro deste ano, o volume de serviços apresentou retração na comparação com o mesmo período de 2019. Em resumo, a queda nacional chegou a 7,4%, acompanhada por 23 das 27 unidades da Federação, que também recuaram na comparação. Aliás, o estado de São Paulo proporcionou a maior influência negativa (-7,7%), ao contrário do registrado em outubro deste ano.
Os outros estados que provocaram forte influência negativa à média nacional foram: Rio de Janeiro (-8,47%), Paraná (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-11,7%). Em contrapartida, os impactos positivos mais relevantes vieram de Santa Catarina (2,5%) e Mato Grosso do Sul (7,6%).
Por fim, o valor acumulado em 2020 (-8,7%) mostra retração generalizada, atingindo 26 dos 27 entes federativos. Em síntese, as principais influências negativas vieram de São Paulo (-8,2%), Rio de Janeiro (-7,4%), Rio Grande do Sul (-13,8%) e Minas Gerais (-7,5%), Paraná (-10,2%) e Bahia (-17,2%). A saber, a única contribuição positiva veio do estado de Rondônia, que acumula alta de 1,2% de janeiro a setembro deste ano.
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