A Seleção Brasileira Feminina, comandada pela técnica sueca Pia Sundhage, iniciou um novo ciclo olímpico e aposta em jogadoras mais jovens para realizar um outro trabalho de evolução e busca por títulos.
Depois de novamente ficar sem o sonhado ouro olímpico nos Jogos de Tóquio-2020, disputados no meio deste ano, a equipe começa a passar por uma natural reformulação, com a saída de atletas mais veteranas.
No entanto, a craque Marta, camisa 10 da equipe, segue como uma grande aposta do elenco e inicia esse projeto que visa a Copa do Mundo Feminina e também a Copa América, que será disputada no ano que vem.
Embora os resultados estejam ainda longe do sonhado pelo torcedor, a equipe vem mostrando evolução e, nos dois amistosos nesta última semana, contra a Austrália, na Data Fifa, serviram para a treinadora fazer uma boa avaliação das atletas.
Para a treinadora, o time mostrou qualidade e evolução técnica. Agora, ele segue observando jogadoras para a equipe nacional.
“Eu estou muito feliz com a forma como o meio campo jogou. Angelina e a Duda, e o meio campo todo, eu acho que foram muito bem. Uma coisa que aconteceu, comparado com o primeiro jogo, é que elas tiveram mais jogadas técnicas, então eu fiquei muito feliz”, disse depois da partida.
Futuro
Agora, a treinadora da equipe canarinho já começa projetar o futuro da equipe e as novas jogadas criadas.
“A lição a ser aprendida é que nós precisamos ter mais compactação na defesa. E eu acho que isso foi feito de forma boa, não apenas na defesa, mas na frente também. Se nós olharmos para Debinha e Marta, como elas trabalharam, isso funcionou”, disse em entrevista coletiva após o empate com as australianas.
Depois, a treinadora também fez uma previsão otimista para a temporada no ano que vem.
“Eu acho que nós conseguimos e podemos ganhar a Copa América. E eu realmente acredito que para a Copa do Mundo, a Olimpíada, as jogadoras novas podem fazer desse time um time excelente. Eu ainda nem falei da Marta aqui”, afirmou a comandante.
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