Um levantamento feito a partir do Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) revelou, nesta quinta-feira (09), que cerca de 160 mil celulares foram roubados ou furtados nos sete primeiros meses no estado de São Paulo.
De acordo com a SSP, o estado registrou 86.962 mil roubos de celulares com agressão ou uso de armas, ou seja, o equivalente a 414 roubos por dia, 17 por hora. Já o número de furto durante o período foi menor: 72.763 mil, o que dá uma média de 346 celulares foram furtados por dia, isto é, 15 furtos por hora.
Além dos roubos
Segundo a SSP, hoje, os bandidos não estão somente de olho nos aparelhos em si. Isso porque, a cada dia que passa, as pessoas armazenam mais e mais informações importantes em seus smartphones, como senhas de aplicativos e bancos.
Por conta disso, os criminosos estão de olho nesses aparelhos para, além de levar os objetos, conseguir aumentar ainda mais o prejuízo das vítimas, agora, aplicando golpes.
Para tentar evitar que, além de perder o celular, as vítimas também caiam em golpes ou percam mais dinheiro ainda, a empresa Tecban, de tecnologia bancária, criou uma espécie de manual com ações que as pessoas devem evitar fazer com seus celulares.
Dentre as principais recomendações, destacam-se não armazenar fotos e vídeos de cartões bancários, não usar o salvamento automático de senhas e não manter as senhas anotadas atrás do aparelho. No comunicado, a companhia revelou que a principal dica é não manter as senhas em um bloco de notas no aparelho, algo muito comum nos dias de hoje.
“Os criminosos quando roubam vão direito fazer é uma busca no bloco de notas, e-mails. Isso facilita a vida do criminoso. A gente recomenda fortemente que não se guarde senhas nos celulares”, indicou a Tecban.
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