Nesta sexta-feira (3), o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a terceira dose será aplicada a partir de segunda-feira (6), seguindo calendário definido pelo governo estadual, com a vacina que estiver disponível.
A informação foi dada em entrevista à GloboNews. Na ocasião, Edson Aparecido disse que a priorização de imunizantes para a terceira dose pode ocorrer quando o Ministério da Saúde enviar mais doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para São Paulo, o que está previsto para o dia 15 de setembro, data que marca o começo da campanha da terceira dose promovida pelo governo federal.
Com escassez de doses da Pfizer e da AstraZeneca, até 15 de setembro, a CoronaVac pode ser utilizada nos idosos e imunossuprimidos que integram o primeiro grupo a receber a dose de reforço na capital paulista.
“Neste primeiro momento vamos utilizar as doses que estão disponíveis, a partir de segunda-feira. E depois, a partir do dia 15 de setembro, quando o Ministério da Saúde deve enviar doses maiores da Pfizer e AstraZeneca, daí vamos priorizar a aplicação de dose de reforço com o que vamos receber”, disse.
De acordo com o governo estadual, o ideal para a dose de reforço é fazer a chamada intercambialidade de vacinas, quando a pessoa recebe a terceira dose de um imunizante diferente daquele tomado anteriormente, o que pode não ser possível em São Paulo até o dia 15.
3ª dose começará a ser aplicada em São Paulo em idosos acima de 90 anos
O secretário municipal de Saúde de São Paulo também informou que a vacinação com a terceira dose começará por idosos maiores de 90 anos, priorizando a população indígena e pessoas acamadas em asilos, instituições de longa permanência ou em casa. A Prefeitura ainda não divulgou se a vacinação terá divisão por dia entre os grupos elegíveis para a terceira dose da vacina.
A marca do imunizante usado como terceira dose tem sido motivo de disputa entre o governo do estado de São Paulo e o Ministério da Saúde.
Enquanto as autoridades paulistas defendem o uso da CoronaVac nesta etapa da vacinação, o ministro Marcelo Queiroga afirmou que a dose de reforço deve, preferencialmente, ser dada com o imunizante da Pfizer. Caso não haja disponibilidade, devem ser usadas as vacinas da AstraZeneca ou da Janssen.