Rodrigo Mussi emocionou os fãs, nesta quarta-feira (30), ao revelar em entrevista ao ‘PodSempre’ detalhes sobre sua internação no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Em março deste ano, o ex-BBB sofreu um acidente de carro e, por estar sem o cinto de segurança, sofreu um traumatismo craniano, fratura das duas pernas e uma lesão na coluna.
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“A primeira coisa que pedi quando retomei a consciência foi: ‘posso ir ao banheiro?’ Me levantaram e fui para o banheiro, onde tinha um espelho gigante. E comecei a olhar aquilo… Eu estava quase 40 ou 45 quilos mais magro, olhei na frente do espelho, e passou ali 5, 10 minutos, e eu não conseguia parar de olhar no espelho…”, começou ele, que ficou bastante emocionado ao se ver naquele estado: “15 minutos, um tempão depois e eu comecei realmente a chorar porque falei: ‘meu, não é por isso que eu luto”.
Os enfermeiros, que ficaram do seu lado a todo o momento, também se comoveram com a cena: “Meu pescoço fininho, eu estava muito magrinho, o corpo ainda estava um pouco desfigurado. Aquilo foi muito chocante! Quando eu olhei para trás, os enfermeiros e médicos estavam emocionados, mas eles não me tiraram da frente do espelho”.
“Aquela foi a cena mais chocante até agora. Quando eu me olhei no espelho, eu falei: ‘eu não lutei para isso! Eu não lutei para chegar nesse estado’. E aquilo foi muito forte”, pontuou ele, que demorou alguns dias para ele assimilar o que havia ocorrido: “Mesmo depois de uma ou duas semanas de recuperação, eu falei: ‘não é possível que foi grave desse jeito”.
O ex-BBB forneceu detalhes sobre o acidente
Rodrigo Mussi detalhou, inclusive, tudo que sofreu no acidente: “Quebrei a cabeça na frente e atrás, as pernas e as costas também. Eu tive uma hemorragia na cabeça e na hora que acordei, não estava enxergando igual a antes [do acidente]. Foi a coisa mais drástica para mim. Perguntei: ‘quando volta?’ E passavam os dias e não ia melhorando. Saí do hospital e fui procurar ajuda e soube que a vista esquerda não vai voltar a ser como antes”.
Sem os documentos, o influencer chegou como indigente ao local e foi salvo graças à destreza de uma ambulância que passava no local: “E, por coincidência, estava passando uma ambulância. Parou, tinha um médico lá dentro, ele saiu correndo, me colocou para respirar, esticado, até chegar a ambulância do Hospital das Clínicas. Soube que faltavam três ou quatro minutos para a respiração ir embora. E ele me salvou nessa hora e fui para o hospital”.
“No terceiro dia nós íamos dar morte encefálica para você. Em quatro horas você teve uma reação surreal. Ela não entrou muito em detalhes. Mas disse que só queria que eu entendesse que se estou vivo, falando e caminhando é uma coisa inimaginável seis meses atrás para os médicos. Isso foi muito forte”, pontuou ele, que gostaria de agradecer o médico que o operou.
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