A Record está sendo acusada de demitir autores de novelas que se recusam a virar evangélicos, de acordo com exclusiva do jornal Notícias da TV, na última quarta-feira (31). Emílio Boechat, Camillo Pelegrini, Joaquim Assis, Cristianne Fridman e Paula Richard foram alguns dos rejeitados por não seguirem a norma.
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A autora Paula Richard, que fez novelas como ‘Jesus’ e ‘O Rico e o Lázaro’, enviou a denúncia à Justiça e pede uma indenização de R$5,6 milhões por preconceito religioso. Para defender sua tese, ela anexou ao processo falas de colegas que passaram pela mesma situação.
Na ação, Paula diz que sempre respeitou todas as crenças e que tentou fazer novelas religiosas sem um enfoque evangélico, porém sem sucesso: “Evidente que a autora nutre profundo respeito pela denominação religiosa dos donos da emissora em que laborou por tantos anos, mas esse respeito não foi recíproco”.
Paula, inclusive, diz que a única pessoa com quem não tinha uma boa relação na emissora era Cristiane Cardoso, filha de Macedo. Em nota, a Record se defendeu: “A Record TV vem a público declarar que é contra qualquer tipo de intolerância, inclusive a religiosa. Portanto, o Grupo Record anuncia que tomará todas as providências judiciais necessárias com relação a acusação sofrida hoje”.
Edir Macedo, líder da Igreja Universal, também é o dono da Record.
Thalita Oliveira também processa a Record
A apresentadora Thalita Oliveira, que ficou no comando do ‘Fala Brasil’, da Record, abriu um processo milionário contra a emissora. De acordo com a exclusiva de Sandro Nascimento, do Na Telinha, em maio deste ano, a ação gira em torno de R$2,5 milhões.
Thalita diz que sofreu assédio moral do atual diretor do jornalismo da Record, Antônio Guerreiro, assim como os outros colegas da época do então diretor, Douglas Tavolaro. O executivo demitiu todos: Domingos Meireles, Marcos Hummel, Roberta Pizza, Adriana Araújo e Carla Cecato.
Em outro trecho, ela alega que foi “perseguida, humilhada, coagida e que não foi respeitada” pela Record, nem mesmo quando esteve grávida e também doente. Thalita ainda afirma que foi retirada do comando de ‘Fala Brasil’ e colocada na geladeira, sendo forçada a pedir demissão.
Thalita entrou na Record em 2009 e depois passou a ser contratada CLT em 2019. Na Justiça, ela pede os direitos trabalhistas da época em que era PJ (Pessoa Jurídica). O advogado dela, Dr. André Fróes de Aguilar, confirmou o processo, que corre em segredo de Justiça.
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