Receba Andrade, de 22 anos, nascida na periferia de Guarulhos, na Grande São Paulo, encantou o mundo em 2021 com seu talento durante os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Além de conquistar a medalha de ouro no salto e a medalha de prata no individual, ela levou a voz da periferia para o mundo. E conquistou um feito até tão inédito para a ginástica artística brasileira em uma Olimpíada.
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Depois, como se não bastasse isso, ainda disputou o Mundial da modalidade no segundo semestre. Lá, ganhou mais um ouro no salto e uma prata nas barras. E deixou o mundo todo impressionado com tanto talento.
Logo, no embalo da música ‘Baile de Favela’, com a qual fez suas apresentações neste ano, Rebeca Andrade fechou 2021 como o grande nome do esporte olímpico brasileiro.
Agora, a jovem ginasta sobe de patamar, vai em busca de novas conquistas em 2022. Assim, já projeta o ciclo olímpico para os Jogos de Paris-2024, que será mais curto devido à pandemia da Covid-19.
Afinal de contas, os Jogos de Tóquio estavam inicialmente marcados para julho de 2020 e foram transferidos para julho de 2021, terminando em agosto e sem a presença de público na disputa.
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Oportunidade
Além da conquista histórica, Rebeca Andrade agora abre caminho para novos talentos da modalidade e encoraja outras meninas e meninos a seguirem no esporte, apesar de toda a dificuldade existente.
“Eu acho que o que eu fui nos Jogos foi uma luz no fim do túnel para as pessoas que não tem tantas oportunidades”, disse ginasta em entrevista à Rede Globo, na semana passada.
Depois, ainda falou sobre o fundamental apoio recebeu da família.
“Como várias outras pessoas, a minha família acreditou em mim no escuro quando eu só era a Rebeca, sem ser a Rebeca Andrade, então é você acreditar no potencial que a pessoa tem. Não só no talento”, disse a atleta.
Agora, com o sucesso tão grande, a ginasta teve que contratar até uma agência de marketing para gerenciar as várias marcas que já estão associadas ao nome dela.
“Chega muita coisa para ela, um volume muito alto. Então, as marcas que estão do lado dela, primeiro de tudo, respeitam como ela é, como ela pensa, tem essa sinergia. Se não tiver, não é só o meu papel, a decisão final é dela. E tem de ser dela”, afirmou Danielle Schneider, CEO da Agência de Atletas.
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