Ratinho não quer mais saber de política! Após ser denunciado por incitar violência contra a deputada do PT, Nathália Benevides, o apresentador decidiu que não falará mais sobre o assunto em seu programa de rádio. De acordo com o site TV Pop, neste domingo (19), o jornalista deu essa garantia aos seus ouvintes.
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“Aliás, nós temos que colocar mais fofoca nesse programa e menos política porque nós estamos passando por um período de muito radicalismo. É radicalismo dos dois lados. Radicalismo muito da direita e um radicalismo muito da esquerda. Então, qualquer comentário, os da esquerda mudam conforme eles querem e os da direita mudam conforme eles querem”, explicou o contratado do SBT.
Apoiado pelos colegas de trabalho, Ratinho diz que sempre tem seus comentários retirados do contexto: “Você não tá falando com aquela intenção, mas… Às vezes, você tá falando um negócio até de brincadeira e vão lá e mudam conforme o interesse deles. O da direita radical e o da esquerda radical também. Então, tá muito chato isso e eu vou sair a partir de hoje dessa chatice”.
Entenda a briga de Ratinho e a deputada
Ratinho foi denunciado pela deputada do PT, Natália Bonavides, após sugerir que ela fosse ‘metralhada’ por apresentar um novo projeto de Lei. No caso, a oficial apresentou uma PL para acabar com os termos “marido e mulher” em celebrações de casamento no civil.
Em seu programa de rádio, na Rede Massa, na última quinta-feira (15), o apresentador do SBT ainda se referiu à Natália como louca: “A gente tinha que eliminar esses loucos. Não dá para pegar uma metralhadora?”. Em resposta, a parlamentar disse que Ratinho fez uma incitação de homicídio e o acusou de crime, além de machismo.
Para o site Estadão, ela afirmou que já acionou a Procuradoria da Mulher na Câmara: “A declaração foi absurda e criminosa porque incitou violência contra mim. Isso vai ser apurado e investigado. Ontem estive na procuradoria legislativa, que vai me representar em ações tanto civis quanto criminais. Vamos tomar medidas também em relação à rádio, que é uma concessão pública, o que torna ainda mais grave o acontecido”.
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