Rachel Sheherazade perdeu um processo que movia na Justiça, desde 2019, contra o deputado federal Alexandre Frota. De acordo com o site Notícias da TV, nesta segunda-feira (6), a ação corria na 24ª Vara Cível de São Paulo e se referia à vídeos nos quais o ex-ator a comparava com uma “prostituta”.
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No processo, a jornalista pedia R$50 mil em danos morais e também solicitava ao Google Brasil a retirada dos vídeos do Youtube. Nos autos, o político pediu extinção do caso pois já estava prescrito, enquanto a plataforma alegou que não era responsável pelos conteúdos postados.
Alexandre Frota, em uma série de vídeos em 2019, quando ainda era apoiador de Bolsonaro, começou a detonar a ex-contratada do SBT, que era contrária ao presidente. Em uma das partes dos vídeos, ele chegou a afirmar que Rachel “se prostituiu ao receber dinheiro para mudar de opinião”.
Em decisão, o juiz Claudio Antonio Marquesi afirmou que as falas do deputado eram graves, mas estavam no âmbito da liberdade de expressão. Rachel ainda pode recorrer da decisão.
Entenda o processo da jornalista contra o SBT
Rachel Sheherazade, que saiu do SBT em novembro de 2020, alega que sofreu boicote dentro da empresa. De acordo com ela, a suspensão que sofreu em agosto do ano passado foi por um pedido pessoal do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan e um dos principais patrocinadores do canal.
Outro fato apontado foi a falta de colaboração de José Occhiuso, diretor de Jornalismo do SBT, que favorecia apenas Carlos Nascimento nas chamadas do Jornal SBT. José Roberto Maciel, CEO da emissora, também foi citado por pedir que ela revisse seus posicionamentos pois “envergonhava” seus colegas de trabalho.
Rachel também pontua no processo que foi contratada como Pessoa Jurídica na emissora, sem ter carteira de trabalho assinada. A jornalista recebia R$30 mil por mês e mais um bônus de R$7 mil e nos últimos anos, o valor do salário chegou a R$200 mil. Sheherazade, no entanto, nunca recebeu valores relacionados à horas extras, décimo terceiro salário ou plano de saúde.
A jornalista pedia R$20 milhões na ação, mas teve o pedido negado. O processo segue na Justiça.
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