Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), a produção de motocicletas disparou em novembro. Em resumo, o volume cresceu 14,5% na comparação com outubro, chegando a 104.094 unidades produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM). No mês anterior, houve o volume foi de 90.880 unidades.
Já em relação ao mesmo período de 2019, o crescimento chegou a 11,8%, visto que, em novembro do ano passado, foram produzidas 93.128 motocicletas no polo. A Abraciclo divulgou os dados do levantamento nesta quarta-feira, dia 9.
De acordo com a entidade, o resultado de novembro foi o segundo melhor do ano. O volume ficou abaixo apenas do nível registrado em setembro (105.046 motocicletas). Aliás, segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a produção de novembro é resultado de esforços de toda a cadeia produtiva, que está apresentando um desempenho sustentável para atender o aumento da demanda por motocicletas. “Estamos tentando suprir as necessidades do mercado e todas as fabricantes e seus fornecedores trabalham para atingir o equilíbrio entre a oferta e a demanda o mais rápido possível”, garantiu.
Produção tem retração em 2020
Em suma, a produção de motocicletas registra queda de 14,5% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2019. A saber, 885.515 motocicletas saíram das linhas de montagens neste ano, ante 1.038.696 unidades registradas no ano passado.
Vale ressaltar que, apesar da retração apresentada no ano devido aos impactos provocados pela pandemia da Covid-19, o setor acabou sofrendo menos, quando comparado a outros setores da indústria. “A motocicleta passou a ser a opção de deslocamento para as pessoas que querem evitar a aglomeração natural do transporte público. Além disso, é um meio de deslocamento ágil, econômico e de baixo custo de manutenção”, explicou Fermanian.
Por fim, a motocicleta também se tornou um instrumento de trabalho e de fonte de renda para muita gente na pandemia, segundo o presidente da Abraciclo. E isso aconteceu, principalmente, devido ao aumento no número de pessoas que passaram a atuar nos serviços de entrega neste ano.
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