O diesel encerrou a semana passada mais caro nos postos de combustível. Pelo menos é o que indica o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cujos dados se referem à semana de 1º a 7 de agosto.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, fechou a semana com um preço 0,11% maior. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,660, valor 1,22% maior que o registrado quatro semanas atrás.
A propósito, o diesel vem apresentando poucas variações nos últimos meses. Na semana encerrada em 8 de maio, o combustível custava R$ 4,458, o que significa que subiu apenas 4,53% em dois meses. Em contrapartida, nos últimos 12 meses, o diesel acumula disparada de 36,38% em relação aos 12 meses imediatamente anteriores.
Da mesma forma, a gasolina também ficou mais cara nas bombas do país na semana. Com a subida mais expressiva no período, de 0,53%, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,853. Com o acréscimo destas variações, o preço da gasolina acumula alta de 1,92% nas últimas quatro semanas e disparada de 38,83% nos últimos 12 meses.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, teve alta de 0,30% no período. Isso fez o preço do litro subir para R$ 4,339, em média. Aliás, a variação do valor do combustível chega a 1,52% em quatro semanas e a expressivos 57,27% nos últimos 12 meses.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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