Foi realizada nesta quarta-feira (09) a reconstituição do acidente com ônibus que caiu de um viaduto no km 350 da BR-381, em João Monlevade (MG), e matou 19 pessoas e deixou outras 27 feridas. De acordo com a Polícia Civil, o intuito da ação é esclarecer as razões que fizeram com que o veículo caísse de uma altura de 35 metros.
Durante a reconstituição, a rodovia foi sinalizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Polícia Civil, o motorista que dirigia o ônibus no momento do acidente, Luiz Viana de Lima, chegou ao local em uma viatura da entidade, acompanhado de uma advogada. Luiz participou da atividade policial e ficou aparentemente abalado quando esteve no ponto da queda do veículo.
Na manhã de ontem, terça-feira (08), o delegado Diego Carvalho ouviu vítimas que sobreviveram ao acidente. De acordo com a assessoria do Hospital Margarida, local onde as falas dos envolvidos foram colhidas, sete pessoas – cinco homens e duas mulheres – continuam internadas. Os pacientes não correm risco de vida, mas não têm previsão de alta médica.
Vítimas são enterradas em Alagoas
Quatorze vítimas do acidente foram enterradas em municípios do interior de Alagoas na tarde de ontem (08). Segundo as informações, ao menos quatro cidades alagoanas receberam corpos: Mata Grande, Pariconha, Delmiro Gouveia e Água Branca.
Conforme publicado ontem pelo Brasil 123, familiares de vítimas que ainda estão em hospitais de Minas Gerais foram ao velório para prestar apoio para os que perderam os parentes.
Relembre o acidente do ônibus
O ônibus caiu de uma ponte na BR-381, próximo a um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em João Monlevade. Segundo as informações, o ônibus teria perdido o controle devido a uma falha mecânica no freio.
Conforme revelam os bombeiros, o motorista teria gritado que perdeu os freios e o ônibus começou a andar em marcha ré, descontrolado, batendo na proteção lateral da ponte, de onde caiu de uma atura de cerca de 35 metros.