Um agente da Polícia Militar (PM) foi preso em Guia Lopes da Laguna, no Mato Grosso do Sul. De acordo com as informações, Allison Tomazelli Barbosa, de 27 anos, foi capturado após chutar sua irmã, de 19, de um barranco e tentar matá-la afogada no rio Miranda.
Segundo informações do portal “G1”, apesar do caso ter vindo à tona nesta terça-feira (25), o caso aconteceu no sábado (22), quando o PM, que é de Roraima, mas estava a passeio em Mato Grosso do Sul, viu sua irmã dormindo em um carro.
No boletim de ocorrência do caso, consta que o acusado entrou no automóvel e chamou a irmã. Como ela não acordou, o PM passou a agredi-la com tapas e empurrões. Neste momento, a jovem, já acordada, passou a tentar se defender e os dois entraram em luta corporal até que o suspeito empurrou a vítima de um barranco de mais de dois metros.
Segundo testemunhas, logo que caiu, a jovem desmaiou. Nem mesmo esse fato impediu que o PM pulasse no lugar onde a vítima estava para continuar a agredindo com tapas no rosto. Neste momento, contaram as pessoas que estavam no local e presenciaram a cena, o agente afirmou que a jovem estava fingindo – foi aí que ele começou a afogá-la.
Na ocasião, duas pessoas tentaram impedir o fato, mas acabaram sendo chutadas pelo agente da PM que, segundo as informações, assim como todas as outras pessoas do local, havia ingerido bebidas alcoólicas. Apesar do susto, a jovem foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para um hospital em Guia Lopes da Laguna com escoriações e luxações por todo o corpo. Já o irmão da vítima foi preso em flagrante por colegas da PM.
PM continua preso
De acordo com as informações, o PM está preso desde sábado em um Presídio Militar de Mato Grosso do Sul. Além de ter sido denunciado por tentativa de feminicídio, o agente, que teve sua prisão convertida em preventiva, está proibido de se aproximar da irmã e das pessoas que presenciaram o fato.
Em nota, a PM de Roraima afirmou “que recebeu a cópia do Auto de Prisão em Flagrante do militar” e que agora “encaminhará o referido documento à Corregedoria da Polícia Militar de Roraima para fins de instauração de Processo Administrativo Disciplinar, garantindo-lhe ampla defesa e contraditório”.
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