A Polícia Federal (PF), juntamente com a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou nesta terça-feira (02) uma operação que visa desarticular um grupo criminoso especializado em fraudes licitatórias e irregularidades contratuais.
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De acordo com a entidade, a investigação tem como alvo um processo da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento da cidade de Pinheiro, no Maranhão, instruído para a aquisição de seis mil testes rápidos para o diagnóstico da Covid-19, no valor de R$ 960 mil.
“Os elementos colhidos pela equipe policial revelaram que funcionários da Secretaria de Saúde e Saneamento de Pinheiro, em conluio com empresários de Teresina (PI), simularam a compra e venda de testes rápidos, por meio da contratação de empresa de fachada que não forneceu o objeto pactuado”, informou em nota a PF.
Segundo a entidade, na ação, nomeada como Operação Estoque Zero, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de quatro de constrição patrimonial [modo pelo qual o titular da de algo perde o poder de dispor livremente dela] e um de suspensão do exercício de função pública.
Conforme relatou a PF, ao todo, 30 policiais federais cumpriram as determinações judiciais expedidas pela 1ª Vara Federal de São Luís. Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude à licitação, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa.
Outra operação
Uma outra operação realizada pela PF nesta terça (02) aconteceu em Macapá, no Amapá. Por lá, a entidade deflagrou a Operação Murucutu, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com possível atuação em todo o estado, em desfavor de agências dos Correios.
De acordo com a entidade, as investigações surgiram quando, em 2019, a PF foi acionada após uma tentativa de arrombamento à agência postal na cidade de Laranjal do Jari (AP). Na ocasião, uma equipe policial se deslocou ao local para realizar perícias e diligências preliminares.
Com o avanço dos trabalhos, a PF concluiu que a ação criminosa foi criada dentro do sistema penitenciário e a execução foi realizada pelos investigados. “Os criminosos abriram buracos nas paredes para tentar acesso ao interior da agência”, revelou a entidade.
Na ação desta terça, a entidade cumpriu dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Os envolvidos poderão responder por furto qualificado e organização criminosa, crimes cujas penas podem ser de até 16 anos de reclusão.
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