Um homem foi preso nesta quarta-feira (02) em São Pedro da Aldeia (RJ) durante uma operação da Polícia Federal (PF) com o objetivo de identificar e prender pessoas suspeitas de compartilhar conteúdos sexuais envolvendo crianças e adolescentes.
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Uma investigação da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) do Canadá identificou que, desde 2013, um homem distribuía arquivos com cenas de abuso sexual infantil em uma rede internacional.
Inicialmente, acreditava-se que o suspeito estava no Canadá. Todavia, com o avanço das investigações, constatou-se que os acessos ilícitos partiram do Brasil. Sendo assim, o país da américa do norte encaminhou as informações para as autoridades brasileiras.
Com as informações em mãos, a PF identificou que o suspeito era proprietário de uma empresa de Rede Privada Virtual (VPN) desde 2009. “Este serviço permite a navegação de forma anônima pela internet”, explicou a PF em nota.
“Todavia, com avanços tecnológicos e sofisticadas técnicas de investigação cibernética, o suspeito foi monitorado, localizado e hoje foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 1° vara federal de São Pedro da Aldeia, em sua residência”, adicionou a entidade.
Após a apreensão, todos os equipamentos apreendidos, entre eles: notebooks e celulares, serão encaminhados à perícia técnica criminal para o aprofundamento das investigações.
Segundo as investigações, a exploração sexual infantil ocorre através do turismo sexual, do tráfico de crianças, da prostituição infantil e da pornografia infantil. De acordo com a Polícia Federal, a ação desta quarta-feira decorre de um esforço conjunto de vários países no combate ao crime e em defesa dos direitos humanos.
PF realiza mais apreensões
A Polícia Federal cumpriu, também nesta quarta-feira, um mandado de busca e apreensão em Maceió (AL), durante a execução da fase ostensiva da Operação DOWNLOAD 4, que investiga o armazenamento e compartilhamento de vídeos com cenas de pornografia infantojuvenil pela internet.
A investigação teve início em maio de 2019, após o recebimento de uma notícia crime acompanhada de um DVD que continha arquivos com cenas de pornografia infantil que teriam sido baixados pela internet e pertenceriam a uma determinada pessoa.
Após a identificação e localização do suposto autor, a PF representou à Justiça Federal pela expedição de mandado de busca e apreensão para aprofundar as investigações. Durante a busca, foram arrecadados HDs de computadores, que serão periciados pela Polícia Federal.
Hoje, quem compartilha imagens contendo pornografia infantil responde pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas somadas para esses crimes podem chegar a até 10 (dez) anos de reclusão.