Paulinha Abelha, uma das vocalistas da banda ‘Calcinha Preta’, continua internada no Hospital Primavera, em Aracaju, Sergipe. De acordo com boletim médico, divulgado na tarde desta quarta-feira (23), a cantora segue em coma e com o quadro de saúde inalterado.
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“Informamos que a paciente Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, segue internada em unidade de terapia intensiva. Mantém quadro neurológico inalterado em quadro de coma, sem necessidade de medicamentos para ajuste de pressão, respirando com suporte de aparelhos, mantendo a oxigenação adequada e necessitando de hemodiálise para ajuste de função renal. Segue realizando exames para avaliação e monitoramento contínuo das disfunções orgânicas (neurológica,hepática e renal)”, frisa a nota.
A equipe médica responsável pela cantora, o neurologista Marcos Aurélio Alves, o diretor técnico Ricardo Leite e o intensivista André Luis Veiga, atualizou o estado de saúde dela em coletiva de imprensa. De acordo com Marcos, via a revista Quem, Paulinha está em um coma profundo: “Ela está coma, e não morta, há uma injúria encefálica, mas isso é uma condição potencialmente reversível, não existe irreversibilidade. Sobre o prognóstico, como ela vai conseguir estabilizar essa parte neurológica, vamos ter que analisar”.
O objetivo é manter Paulinha viva, afirma equipe
O neurologista aproveitou, durante a coletiva, para negar que Paulinha esteja com uma bactéria no cérebro, como foi outrora espalhado pela mídia: “Ela não tem nenhuma bactéria, isso é fake. O que ela tem é uma encefalopatia severa, um dano real, tem um dano hepático e por último, um dano cerebral”.
André Luis também frisa que o objetivo é manter a artista de 43 anos viva: “Esse é o nosso interesse e não está sendo uma missão fácil, então, não me sinto confortável de falar sobre isso [sequelas]. Nosso compromisso é dar suporte para que ela passe dessa fase aguda, recupere função renal e hepática, e recupere a parte neurológica”.
Os médicos trabalham com a possibilidade de uma intoxicação medicamentosa, de algum remédio que Paulinha teria ingerido, mas ainda não têm um diagnóstico certo: “Queremos deixar claro que quando Paula fez o uso dessas substâncias, foi em caráter supervisionado. A gente trabalha sim com a possibilidade de uma intoxicação medicamentosa, mas isso só será confirmado em novos exames”.
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