O governo da Paraíba, representado pelo governador João Azevêdo (Cidadania), apresentou neste domingo (31), um plano para a retomada das atividades econômicas no estado.
As propostas do projeto podem entrar em vigor no dia 15 de junho, quando acaba o decreto do isolamento, mas o projeto ainda deverá ser discutido com representantes de alguns setores da economia e da sociedade civil.
O projeto de retorno foi baseado em um estudo realizado pela universidade Jonhs Hopinks, nos Estados Unidos. A pesquisa determinou abordagens de acordo com avaliações dos riscos em cada cidade paraibana, e recebeu o nome de “Construindo um novo normal para a Paraíba ante aos desafios de curto, médio e longo prazos da Covid-19”.
O projeto é guiado por quatro indicadores de comportamento da epidemia e do sistema de saúde. Sendo eles:
1. Taxa de obediência ao isolamento social;
2. Taxa de progressão de novos casos;
3. Taxa de letalidade;
4. Taxa de ocupação hospitalar.
Durante a apresentação do projeto, feita em uma transmissão em redes sociais, o governador afirmou que o estado será separado por quatro bandeiras classificatórias para avaliar os municípios, cada uma com uma cor diferente. A bandeira verde significa a melhor situação e liberará que todos os setores voltem a funcionar, adotando medidas para garantir o distanciamento social.
Sobre a bandeira de cor amarela, afirmou que ela indicará restrições para o funcionamento de algumas categorias que apresentam maiores riscos para o controle da pandemia.
A vermelha será para municípios em que só será liberado o funcionamento dos serviços essenciais. Já a faixa preta, mostrará a adoção de algumas restrições de locomoção, como, por exemplo, o “lockdown’.
Todos os municípios serão reavaliados quinzenalmente, e será possível progredir e liberar mais setores ou voltar para medidas mais extremas de prevenção, de acordo com os resultados.
Os setores que tiverem interesse no retorno, devem assinar termos das prefeituras dos municípios em que os negócios ficam, onde firmarão o compromisso de seguir o que foi proposto no plano.
COMO AS ATIVIDADES SERÃO LIBERADAS?
As atividades serão liberadas de acordo com critérios baseados na avaliação de riscos, que deve analisar três pontos: probabilidade, impactos e medidas para suavizar o risco.
O plano permitirá que cada setor faça sugestões de medidas mais eficientes, de acordo com a necessidade e os resultados de cada um deles.
A ideia é que sejam ouvidos empresários, trabalhadores, líderes comunitários, organizações que trabalham com pessoas em vulnerabilidade e associações de empresas.
COMO OCORRERÁ A MUDANÇA DE FASES?
Os critérios para as mudanças de fases da flexibilização são: vigência de pelo menos 14 dias de cada etapa e o registro na redução de casos confirmados da doença nos últimos 14 dias.
Outro fator é de o sistema de saúde municipal deverá se mostrar capaz de atender os pacientes com a doença.