Uma operação reunindo a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro culminou na prisão de 14 pessoas nesta sexta-feira (17). De acordo com as informações, a ação foi deflagrada com o intuito de desarticular a atuação de um grupo que teria criado um serviço de entrega de drogas em áreas nobres da capital carioca como a Zona Sul e a Barra da Tijuca.
Em nota, a Polícia Civil apontou que o suposto chefe da quadrilha, identificado como Alluan Araújo, o Alfafa, foi preso em Laranjeiras, também no Rio de Janeiro. Ele liderava o esquema que, segundo as investigações, atendia por WhatsApp e aceitava pagamentos até por criptomoedas. Tudo isso para tentar driblar os órgãos de controle.
Criminosos ofereciam menu no WhatsApp
De acordo com a Polícia Civil, Alfafa contatava a até com uma conta comercial no WhatsApp — a Alfafa Batutinha Best Quality Drugs. Ao entrar em contato com o traficante, o “cliente” tinha acesso até a um cardápio variado de entorpecentes.
Segundo Gustavo Rodrigues, delegado responsável pelo caso, “essa organização criminosa criou um domínio em bairros nobres da cidade”. “Eles contavam com ex-agentes policiais, que tinham sido expulsos, e portavam fuzis. O bando disputava a venda de drogas até com sequestro de rivais”, completou.
A operação contra o delivery de drogas
Conforme a Polícia Civil, a operação aconteceu após uma investigação conduzida pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme), e pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ).
Ao todo, os agentes efetuaram 14 dos 18 mandados de prisão. Além desses, a Justiça também expediu mais 31 de busca e apreensão. Os alvos da operação já foram denunciados e viraram réus por associação ao tráfico de drogas.
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