A Academia Sueca divulgou nesta sexta-feira (9) o Prêmio Nobel da Paz. O vencedor não foi uma pessoa, mas uma organização. Foi o Programa Mundial de Alimentos (PMA). Trata-se portanto de um programa de uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Esse programa faz parte da maior agência da ONU. Ele é responsável por distribuir alimentos para milhões de pessoas ao redor do mundo. Os países que mais recebem esses alimentos, são os países que sediam grandes conflitos e guerras.
O programa, aliás, faz uma grande relação entre a fome e às guerras nessas regiões. Os países que mais recebem esses alimentos são Iêmen, República Democrata do Congo, Nigéria, Sudão do Sul e Burkina Faso.
Só durante o ano de 2019, o programa em questão distribuiu comida para mais de 100 milhões de pessoas em mais de 88 países. Mas isso não quer dizer que o problema esteja perto de passar por uma solução.
É que ainda de acordo com os dados do programa, só neste momento enquanto você lê esta matéria cerca de 135 milhões de pessoas seguem passando fome. Boa parte delas estão em regiões de conflitos intensos.
Nobel da Paz
O Nobel da Paz é um dos mais tradicionais da Academia Sueca. Em 2019, a Academia surpreendeu ao premiar o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed. O prêmio já teve outros famosos vencendo como a paquistanesa Malala Yousafzai, em 2014. Ela, aliás, foi a mais jovem a levar o prêmio até hoje.
Mas o prêmio já criou muita polêmica também. Foi o caso do presidente Barack Obama, em 2009. Curiosamente, ele passou oito anos do seu governo em guerra ativa com outros países. Agora, em 2020 personalidades como o presidente Donald Trump e até o jogador Roberto Firmino receberam indicações.
O Nobel da Paz já premiou as categorias de medicina, química, física e literatura nesta semana. Na próxima segunda-feira (12), o ciclo de premiações se fecha com a entrega do Nobel de Economia. Será o último dos prêmios.