Nicole Bahls se pronunciou em entrevista para a revista Quem, nesta quinta-feira (19), após ser autuada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por comprar macacos traficados. O órgão e a Polícia Federal apreenderam os animais, chamados Davi e Macal, no sítio da influencer em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
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O namorado dela, o empresário Marcelo Viana foi preso, mas saiu após pagar fiança. Sobre o ocorrido, ela relembrou: “Eles viram a matéria na Quem com os macacos e ligaram para o único criadouro autorizado do Brasil a comercializar a espécie para saber se eu os adquiri de lá e informaram que não. Chegando aqui no sítio, eu fiquei tranquila porque achava que a documentação estava toda certinha e eles eram microchipados. Quando apresentei, eles viram na hora que era falsa e eu entrei em desespero, porque sou toda correta com minhas coisas e já tinha me apegado muito a eles. Eu os trato como filhos. Chorei muito”.
De acordo com a ex-Panicat, os profissionais foram atenciosos e ela os levou até a mulher que vendeu, ilegalmente, os macacos. “Mas eles viram que eles tinham todo amor do mundo, além de espaço de sobra com árvores, fiz até um lago para eles e que eu também fui vítima. Tanto que na mesma hora me prontifiquei a levá-los na casa da mulher que os vendeu para o Marcelo e ela foi presa”.
Bahls lamenta o ocorrido
Nicole ainda afirma que quer se tornar embaixadora contra o tráfico ilegal de animais silvestres: “Eu chorei escutando os relatos de como os traficantes fazem para capturar os macaquinhos, matando as mães deles. Da forma que os bichinhos são transportados, a maioria morre. Quero usar minha influência digital para somar na causa de proteção animal e aprendi que não devemos adquirir animais silvestres, nem autorizados. Ainda mais sendo pessoas públicas, porque quando exibimos os bichinhos, a procura por eles no mercado ilegal aumenta”.
“Depois da vistoria no meu sítio, fiquei o dia inteiro na Polícia Federal prestando depoimento. O Marcelo também ficou arrasado, porque quem compra também é preso. Ele teve que pagar fiança, se não teria ficado lá. Mas todos eles foram muito educados e profissionais com a gente. E nós somos inocentes, nunca iria imaginar que fosse acontecer tudo isso. Agora, vou ter que me preparar para devolver eles para natureza. Isso é para o bem deles”, frisou ela.
A pena por este crime ambiental é de detenção de seis meses a um ano.
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