Moradores e familiares de uma mulher que morreu atropelada na manhã desta terça-feira (09) no Chapadão, comunidade na Zona Norte do Rio de Janeiro, afirmam que ela foi a óbito depois de ter sido atingida por uma viatura da Polícia Militar (PM) que passou pelo local em alta velocidade.
De acordo com esses relatos, revelados pela “TV Globo”, foram os policiais que retiraram Maria José dos Santos do solo, com muito sangue em volta, e a levaram na viatura para o Hospital Municipal Juscelino Kubitschek, em Nilópolis, também no Rio.
No entanto, apesar de ter sido resgatada e encaminhada para o hospital, a informação é que a mulher, de 58 anos, já chegou morta ao local.
Segundo a família da vítima, ela, que é uma auxiliar de limpeza em uma universidade carioca, era conhecida como Zezé. No momento do acidente, Maria José não estava trabalhando, pois estava de folga porque iria passar por exames de rotina.
PM não queria ajudar
A morte dela ocorreu no momento em que ela atravessava a rua para ir comprar pães. De acordo com testemunhas, ela foi atropelada e arrastada pelo veículo da PM.
Ainda conforme essas pessoas, em um primeiro momento, os agentes não quiseram socorrer a vítima, mas, como informado acima, foram eles que a levaram para o hospital.
Maria deixa dois filhos. Com eles, ela era atuante na comunidade e fazia parte até de um projeto social chamado “Amizade Solidária”. Neste programa, as pessoas distribuem quentinhas para moradores de rua, no Centro do Rio. A PM ainda não se pronunciou sobre o caso.
Outra ocorrência na capital carioca
Outra ocorrência registrada no Rio de Janeiro aconteceu durante uma operação da Polícia Civil em Curicica, na Zona Oeste da capital. Por lá, agentes da corporação apreenderam um fuzil AK47, sete carregadores de fuzil, 229 munições de grosso calibre, granadas, camisas com inscrições da polícia, rádios comunicadores, trajes camuflados e colete balístico.
Em nota, a entidade revelou que a operação foi realizada com base em informações do setor de inteligência da corporação. Segundo a Polícia Civil, o material apreendido era utilizado pelos criminosos para controlar o território e extorquir moradores e comerciantes da região a fim de que fosse garantido o monopólio da venda de gás e água. Durante a ação, ninguém foi preso.