A pandemia do novo coronavírus (covid-19) vem causando diversas dúvidas nos eleitores neste ano. Por conta da Covid-19, a data de votação das eleições mudaram. Agora, o primeiro turno acontece no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.
Neste ano, os portões estarão abertos para votação uma hora antes: começando das sete da manhã às cinco da tarde no horário local. O horário das sete às dez da manhã é preferencial para idosos.
A Justiça Eleitoral tem intensificado os treinamentos dos mesários. Ao todo, cerca de dois milhões de pessoas trabalharão em todo país.
Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse que não é possível trabalhar da mesma forma com pandemia, e que as mudanças são necessárias.
“Nós suprimimos a biometria porque ela retardava um pouco o processo de votação. Nós tomamos medidas de cuidados com os mesários, tomamos medidas para evitar filas e aglomerações e tomamos medidas para a proteção do eleitor”, explica Barroso.
TSE diz que eleitor sem máscara não poderá votar
Regras de conduta para eleições municipais em novembro foram divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O uso da máscara será obrigatório para todos os eleitores, caso alguém chegue no local de votação sem a proteção não poderá entrar.
“A gente faz uma distinção entre local de votação e seção eleitoral. O local de votação é, tipicamente, a escola. Mas, dentro da escola, você tem diferentes seções. Portanto, é na entrada, no local de votação, que você já vai ter aferida a presença da máscara. Se estiver sem máscara, não pode entrar”, disse Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.
A higienização também será obrigatória, antes e depois do uso da urna. O TSE informou que o aparelho não será limpado a cada votação, sendo assim, cada um terá a responsabilidade de cuidar da própria proteção.
Além disso, foi recomendado que cada eleitor leve sua própria caneta para fazer a assinatura no local de votação. A medida é para evitar ao máximo compartilhamento de objetos e reduzir o contágio da covid-19. Caso alguém não leve, haverão canetas devidamente higienizadas nas seções.
TSE e redes sociais vão se juntar para combater fake news
No dia 27/09, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, confirmou a parceria entre tribunal e as principais redes sociais que atuam no país, afim de combater informações falsas (fake news) nas eleições.
O ministro disse que a parceria vai envolver o WhatsApp, Twitter, Facebook, Instagram, Google e TikTok. Barroso ainda afirmou que as companhias estarão monitorando páginas com comportamentos “inautênticos e coordenados”.
“Claro que nós iremos reprimir os casos de fake news que possam ser reprimidos judicialmente. Mas nós estamos fazendo um pouco diferente. Nós estamos tendo uma atuação preventiva intensa para tanto minimizar a ocorrência de fake news, quanto para procurar neutralizar a ocorrência de fake news”, afirmou o ministro.
Barroso citou a dificuldade de monitorar notícias falsas apenas pelo conteúdo. “Nenhum de nós no Judiciário deseja ser um censor do debate público”, afirmou.
Ele diz que as ferramentas disponibilizadas pelas redes sociais visam remover perfis falsos, e o uso irregular de robôs para impulsionar publicações. Barroso classificou essa operação como “milícias digitais” e “terroristas verbais”.