Era para ser uma simples festa de aniversário, mas a confraternização virou caso de polícia. O motivo: um motorista de aplicativo teria furtado o bolo. De acordo com as informações, o fato foi registrado no Rio de Janeiro, no último domingo (30).
Em entrevista ao portal “G1” nesta terça-feira (01), a empresária Paloma Branquinho contou que foi a responsável por organizar a festa de um ano de uma bebê. Por conta disso, ela encomendou o bolo em uma fornecedora de confiança.
Segundo a mulher, o carro de aplicativo já estava na porta da fornecedora quando o motorista entrou em contato com ela para perguntar o destino. Depois disso, ele cancelou a corrida. De acordo com a mulher, ela tentou avisar que iria pedir um outro carro, mas já era tarde demais, pois o motorista acabou cancelando e levando o produto.
“Ele me mandou uma mensagem perguntando pra onde seria o local e informei que seria em Jacarepaguá”, começou a empresária. “Logo em seguida, ele cancelou a corrida, mas já estava em frente da minha fornecedora. Eu mandei uma mensagem dizendo que ele tinha cancelado e que eu estava pedindo outro carro, mas ele não viu. Ele pegou o bolo e foi embora”, completou.
Motorista mal-intencionado
Para Paloma, o motorista estava agindo de má-fé e, logo no início, ela percebeu que se tratava de um golpe. “O outro motorista já estava chegando no local. Ele não tinha iniciado a corrida, então não sabia para onde teria que levar o bolo. Ele simplesmente agiu de má-fé. Entrei em desespero”, contou.
Quando percebeu o golpe, a mulher acionou o botão de emergência do aplicativo e conversou com a polícia. Na ligação, os agentes relataram que a mulher deveria entrar em contato com a empresa, que afirmou que o motorista negou que tenha furtado o produto.
Para não estragar a festa ou correr o risco de ser processada, a empresária contou que ligou para a fornecedora e encomendou um novo bolo, usando seu próprio dinheiro. “Tinha prometido esse bolo às 15h. Eu falei que ia resolver. Cheguei com o outro bolo praticamente na hora do parabéns, às 19h15”, conta.
Em nota, a empresa Uber afirmou que “os relatos da usuária e do motorista parceiro apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações” e que “está à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei”.
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