Nesta terça-feira, dia 1º, as empresas estadunidenses Pfizer e Moderna, responsáveis pelo desenvolvimento de duas das vacinas contra a Covid-19, emitiram pedido de autorização para o imunizante à Agência Europeia de Medicamentos.
Esse pedido visa liberar a entrada e subsequente distribuição do medicamento pelos governos até os dias 29 de dezembro e 12 de dezembro.
Conclusão dos testes e pedido de autorização da vacina nos EUA
A empresa de biotecnologia, Moderna, apresentou a requisição de liberação a FDA (Food and Drugs Administratition) na última segunda-feira, dia 30. O imunizante apresentou pouco de 94% de eficácia. Já a Pfizer entrou com o pedido no dia 20 de novembro, de acordo com matéria publicada no G1.
As empresas justificaram a pressa ao informar que os resultados parciais e anteriores foram enviados aos poucos à agência europeia. De todo maneira, há a possibilidade, caso necessário, de adiar os prazos iniciais.
Ambas as vacinas se baseiam no uso de material genético do vírus. Isto é, fragmentos de código genético extraído do RNA viral. No caso da vacina da empresa Moderna, a vacina é composta por pedaços das espículas que formam o novo coronavírus (Sars-CoV-2), especificamente, a proteína S.
Portanto, após a inoculação do imunizante, o organismo humano reage criando uma resposta e uma memória imunológica. Dessa maneira, em caso de contaminação, a resposta imune do paciente à Covid-19 será mais rápida e eficaz.
Ambas as vacinas exigem baixas temperaturas de conservação. O imunizante da Pfizer exige armazenamento em ambiente a -70º C (70 graus Celsius negativos). Já a vacina da Moderna demanda -20º C (20 graus Celsius negativos). Outros imunizantes como da Oxford e Sinovac, a temperatura necessária para conservação é de apenas 2º C a 8º C.
O que é um importante fator na hora da escolha, pois baixas temperaturas exigem maiores cuidados e investimentos estruturais, aumentando por tanto os custos da vacina em razão da manutenção e do transporte.