Durou pouco a prisão domiciliar do ex-prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella. Isso porque o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, revogou ontem, sexta-feira (12), a prisão domiciliar do político, que deverá ser colocado em liberdade nos próximos dias.
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Na decisão, Gilmar Mendes foi contrário ao habeas corpus da defesa, no entanto, decidiu conceder a liberdade por iniciativa própria. Além disso, o ministro do STF determinou que Crivella terá que entregar seus passaportes em até 48 horas e não poderá manter contato com outros investigados.
Prisão de Marcelo Crivella
Marcelo Crivella está em prisão domiciliar desde o dia 23 de dezembro, depois de ter passado um dia no presídio de Benfica, no Rio de Janeiro, e ser transferido para casa por determinação do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins. Na prisão domiciliar, Crivella foi monitorado com tornozeleira eletrônica e seguiu afastado do cargo até o fim do mandato, em 31 de dezembro.
O ex-prefeito é investigado por participação em um esquema de propina na Prefeitura do Rio. De acordo com o Ministério Público (MP), no esquema, empresários pagavam para ter acesso a contratos e para receber valores que eram devidos pela gestão municipal.
Em nota, a defesa de Marcelo Crivella afirma que a decisão de Mendes “reconhece que a prisão ordenada pela Justiça do Rio de Janeiro foi ilegal e desnecessária”. “Primeiro, a ordem de prisão domiciliar pelo Superior de Justiça, e agora a revogação pelo Supremo Tribunal Federal, confirmam que a operação de dezembro foi abusiva e baseada em ilações”, publicou os defensores do ex-prefeito.
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