O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta sofreu um segundo ataque hacker entre o final de domingo (12) e esta segunda-feira (13). Essa nova ação vinha sendo negada pelo governo, mas foi confirmada pelo próprio líder do órgão.
Bolsonaro quer Queiroga mais radical
Na tarde desta segunda, a pasta divulgou uma nota dizendo que estava sendo realizada uma “manutenção preventiva na rede interna”. Agora, além de confessar o ataque, o Ministério relatou que a nova invasão teve um impacto menor.
“São duas coisas diferentes. Aquele primeiro ataque não foi um ataque ao Ministério da Saúde, aquilo foi a nível da Embratel, né? E felizmente, os dados não foram comprometidos”, começou Marcelo Queiroga. “Em relação a esse [segundo ataque], foi algo de menor magnitude e estamos trabalhando para recuperar isso o mais rápido possível”, detalhou o ministro da Saúde.
De acordo com a “TV Globo”, pessoas de dentro da Polícia Federal (PF) afirmam que, de domingo para esta segunda, existiram novas tentativas de ataques hacker no sistema do Ministério da Saúde. Por conta desta ação, o sistema de e-mails ficou fora do ar, por exemplo.
Em um comunicado divulgado depois das declarações do ministro, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República afirmou que ocorreram “incidentes cibernéticos contra órgãos de governo” e o governo atua “de forma coordenada para a retomada dos serviços”.
Normalização dos sistemas
Além de revelar o novo ataque, Marcelo Queiroga relatou que a nova ação deve impactar na estimativa anterior de estabilização, que estava inicialmente prevista para ser feita até esta terça-feira (14).
“Eu falei que [seria resolvido] até amanhã, né? Aí, houve esse outro ataque, infelizmente somos vítimas dessas figuras que têm, de maneira criminosa, invadindo sistemas. Tentado invadir, né, eles não conseguem invadir, mas tumultuam, atrapalham”.
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