Neste domingo (5), o Ministério da Saúde emitiu uma nota em apoio à decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de suspender o jogo entre Brasil e Argentina válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
“O Ministério da Saúde informa que apoia e reconhece as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autoridade em saúde responsável pelas ações de vigilância sanitária do país.”, declarou a pasta.
O ministro Marcelo Queiroga está em Roma, onde participa de reuniões do G-20 e encontros bilaterais com a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Segundo outra nota do Ministério da Saúde, Queiroga aproveitou o encontro na Itália para falar sobre o “sucesso da campanha de imunização contra a Covid-19 e atribuiu os bons resultados à conscientização que o Ministério da Saúde vem fazendo sobre a importância da proteção; a alta capilaridade do sistema, com mais de 37 mil salas de vacinação; e a ampla aceitação dos brasileiros à vacina que protege contra o coronavírus, superior a 90%”.
“Até o momento, mais de 134,1 milhões de brasileiros já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19, o que representa mais de 80% da população vacinável, estimada em 160 milhões de brasileiros. Ao todo, o Brasil já aplicou mais de 200 milhões de doses, e distribuiu mais de 253 milhões de doses, das quais mais de 141 milhões foram produzidas em território nacional”, disse Queiroga.
Ministro da Saúde defende governo brasileiro em Roma
O ministro indicou também que o governo “investiu em uma estratégia diversificada para a aquisição de vacinas contra a Covid-19, as quais se destacam o acordo de transferência de tecnologia entre a farmacêutica AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde; as aquisições feitas via negociação direta com os laboratórios da Pfizer e Janssen; e a encomenda de aproximadamente 100 milhões de doses junto ao Instituto Butantan”.
As informações dadas pelo ministro durante o evento contradizem o que foi levantado pela CPI da Covid, que apontou para uma demora do governo em garantir a compra de vacinas suficientes para imunizar a população brasileira.