A Polícia Civil revelou nesta quinta-feira (23) que Reginaldo Nunes Moura, que confessou ter matado sua esposa por conta de uma dívida de R$ 13 mil, estava utilizando o celular da vítima e se passando por ela, identificada como sendo a esteticista Juscelia de Jesus Silva, após o crime.
De acordo com a Polícia, antes da corporação ter encontrado o corpo da vítima enrolado em um saco plástico às margens de uma rodovia, o homem chegou a dizer que havia recebido mensagens da esposa pedindo a transferência de um dinheiro para que ela pudesse chamar um motorista por aplicativo.
No entanto, as investigações, de acordo com Ana Paula Machado, delegada à frente do caso, mostraram que essa suposta viagem apontada pelo marido da vítima jamais foi feita por ela. “O que chamou a atenção foi a fala dele que ela [Juscelia] teria ido a uma entrevista de emprego e teria pedido dinheiro para usar nesse aplicativo”, começou a delegada.
“Porém, ao mesmo tempo, ele falava que a vítima estava portando um valor de R$ 8 mil. Essas contradições chamaram a atenção da Polícia Civil”, disse Paula Machado, que ainda explicou que o marido, além dessa mensagem, teria se passado pela vítima para conversar com outras pessoas e, assim, tentar evitar que o crime fosse descoberto.
“Depois do assassinato, ele retornou para casa e ainda utiliza o celular da vítima para manter contato com alguns familiares na intenção de sustentar a versão de que ela tinha saído para procurar emprego”, disse a delegada durante uma entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (23).
Marido matou a mulher
De acordo com as informações, o crime contra Juscelia aconteceu no último dia 14. Segundo as investigações, o marido matou a vítima no começo da manhã e, depois disso, abandonou o corpo da esposa em uma rodovia. Segundo o homem, ele jogou a mulher no chão durante uma discussão e caiu em cima dela. A esteticista começou a agonizar e morreu.
A prisão do homem foi feita na noite de quarta-feira (22). Ele foi encontrado em um hotel de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, Goiás. No carro que ele usava, haviam diversas roupas – para a polícia, ele planejava fugir para outra cidade do estado.
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