Marcelo Adnet revelou em entrevista para a revista GQ Brasil, nesta última terça-feira (13), que recebeu uma proposta para cargo político. O convite, feito em 2008, foi realizado pelo deputado federal Otávio Leite, do PSDB, mas ele decidiu se esquivar da responsabilidade.
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“Fiquei honrado, eu era um moleque, mas não topei. Não achava que era o partido ideal, mas depois pensei ‘qual seria o partido ideal?’ e talvez nenhum. Mas não me senti preparado. Até acho que tenho vocação para político, faria bem. Trago esse pensamento para o todo, com vontade de conciliação. Porém, é algo perigoso, que não cabe neste momento”, pontuou ele, que se foca na comédia.
Leite, no entanto, diz que considera o amigo como um parlamentar ideal: “Li que ele tinha aspirações de uma experiência pública. Nesse dia, estava na casa do ex-governador Marcelo Alencar, que era presidente do PSDB do Rio, e falei que precisava chamar esse cara rapidinho para ser candidato. Ele ficou de pensar e está pensando até hoje. Seria uma grande contribuição. Tem muito conteúdo, algo de que o Brasil precisa”.
Marcelo Adnet já processou o político Mário Frias
Marcelo Adnet entrou com um processo por calúnia e difamação contra o atual Secretário da Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias. A informação foi divulgada pelo site O Globo, em março de 2021.
A denúncia do ator tem como base uma postagem feito no perfil do político, em setembro de 2020, no qual Mário se refere à Adnet como “garoto frouxo e sem futuro”, além de adjetivos como “imundo” e “crápula.” O Secretário da Cultura o atacou após Adnet fazer uma paródia dele no programa Sinta-se em Casa, do Globoplay, naquele mesmo mês.
Ricardo Brajterman, advogado do comediante, anunciou em pronunciamento para a imprensa que, diferente de seu cliente, Mário usou um tom ofensivo e intolerante: “A fala do comediante não apresenta críticas à vida pessoal do ministro, apenas a sua atuação no cargo. As calúnias e injúrias cometidas ultrapassam o tolerável, tendo sido feitas de maneira desproporcional e truculenta. O agente público está sujeito a críticas, inclusive através do humor”.
A ação de Adnet contra Mário Frias foi aberta no dia 3 de março deste ano e distribuída para a 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A alegação é que as injúrias do político foram “ofensivas à sua honra”. Além de Frias, em setembro do ano passado, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República) também repudiou a paródia do comediante.
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