Marcello Antony chorou em entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’, nesta última quarta-feira (2), ao falar sobre o filho adotivo, Francisco, hoje aos 19 anos de idade. O ator revelou que, quando o adotou ainda bebê, ele era soropositivo, ou seja, portador do vírus da HIV.
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“Ele era soropositivo. Ele negativou comigo. Falaram para mim que ele poderia morrer a qualquer momento, por isso perguntaram se queria ficar com ele. Eu falei: ‘Ele pode morrer agora. Ele é meu filho'”, revelou ele, que adotou a criança com a então esposa, Mônica Torres, de quem se separou em 2010.
Marcello admitiu que nunca falou sobre o diagnóstico antes, mas que não importa quanto tempo passe, Francisco sempre será seu filho: “Hoje ele é um garoto saudável, forte, amoroso demais, me ensina muito, aprendo muito com ele e com os meus outros filhos”. O astro, inclusive, revelou que Francisco tinha diversos problemas de saúde: “Ele era mestiço, tinha muitos problemas de saúde, e ninguém estava olhando para ele. Ele vivia chorando no berço… Em um mês era meu filho definitivo”.
Logo depois de adotar Francisco, ele também entrou com pedido de adoção para Stephanie, que na época tinha cinco anos de idade. Ele também é pai de Lucas, 22, Lui, 17 e Lorenzo, de 11 – este último seu filho biológico, fruto da união com Carolina Antony.
O ator hoje mora em Portugal
Marcello Antony abriu o jogo sobre sua vida em Portugal durante entrevista para Patricia Kogut, em 2020. O ator, que fez sucesso em novelas como Terra Nostra e Passione, mora em Portugal desde a gravação da novela Valor da Vida.
Isso porque, durante as gravações, ele levou sua esposa, seus três filhos e dois enteados e deixou que os jovens escolhessem se queriam ficar ou voltar para o Brasil: “O termômetro são eles. Depois do ano letivo completo, perguntei para todo mundo: ‘Vamos continuar ou voltar?’. Todos eles quiseram ficar. Se quiserem voltar, a gente volta. Mas eles têm mais oportunidades aqui”.
Ele admitiu, aliás, que sente falta do Brasil, ainda que em uma versão romantizada: “Tenho muita saudade. Mas posso te dizer que sinto saudade de um Brasil que não existe mais”. Hoje em dia, ele prefere se ver nas telinhas para tentar melhorar como ator: “Aprendi a entender que é um ser humano ali. Todo ser tem uma evolução na vida. Não sou o mesmo ator do primeiro, nem do segundo, nem do sétimo trabalho. Gosto de ver até os erros, a minha imaturidade em cena. Poderia ter feito melhor? Poderia. Mas era aquilo o que eu tinha na época”.
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