Ainda em meio a uma briga na Justiça para um acordo da pensão para os filhos com Pedro Scooby, Luana Piovani desabafa sobre a audiência de conciliação e diz que foi coagida por juíza. Em entrevista ao programa português ‘Júlia’, a atriz lamentou a forma que o processo foi conduzido em Portugal.
Luana Piovani diz que foi coagida por juíza a assinar acordo com Scooby
Na ocasião, o surfista havia sugerido um valor e a magistrada criticou, informando que estava muito baixo. Ele aumentou a proposta e a juíza aceitou, mas a atriz não concordou. “Eu disse: ‘Esse valor não paga as contas’. Foi então que a juíza olhou para mim, de cima a baixo: ‘Você sabe quanto é o salário mínimo em Portugal?’. E eu respondi: ‘Sei, sim, 750 euros’. E a magistrada continuou: ‘Existem famílias com quatro pessoas vivendo com esse salário’. Eu disse: ‘Mas nem eu, nem a senhora vivemos com esse salário e não é isso que viemos discutir aqui'”, recorda.
Ademais, Luana diz que a juíza em questão gritou com as representantes da atriz e de Scooby. “A juíza começou a gritar com a minha advogada. E tudo está gravado. Ela não deveria ter tomado o remédio de manhã. Ela perturbava todo mundo, deu um esfregão no Pedro. E ela veio me humilhar. Eu sei que acabei assinando (o acordo), mas fui coagida, desrespeitada e eu descobri que é um modus operandi da justiça portuguesa. Descobri onde é a porta do inferno dentro do céu”, relata.
Luana diz que foi parada na rua por outras mulheres que sofreram violências semelhantes e, então, se viu motivada a buscar uma campanha para atentar aos casos de violência jurídica. “Me senti pressionada, injustiçada, estamos recorrendo. Mas eu estou aqui não é mais pelo caso. Precisamos falar sobre essa violência”, declara a atriz, por fim.
Crises de ansiedade
Recentemente, em papo com a Record, a atriz disse ter desenvolvido fortes crises de ansiedade devido ao processo movido contra o ex-marido. “Eu estou lidando (com o processo) com muito apoio familiar, muito apoio de amigos, ansiolíticos, muitos advogados, muito estresse, muita frustração. Porém, é isso. Cada um na sua missão. Essa é a minha. Cada um dá o que tem, né?”, destacou.
“Eu consigo entender que a minha cabeça está em cima porque é ela que manda. Então eu tenho, a cada dia que passa, tentado fazer desse pensamento um entendimento corporal meu. As pessoas só dão o que têm. Então não adianta eu ficar esperando se nunca recebeu, nunca foi ensinado. Não vai vir. Cada um só dá o que tem mesmo”, concluiu.