O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou não acreditar que Bolsonaro irá vetar o prazo dado pela Anvisa para comprar as vacinas para a população. A entrevista foi dada à Band News. Ele defendeu todo o esforço por parte da Agência para que pudesse vacinar o mais breve possível a população. A OMS já afirmou que, caso continue no ritmo atual, boa parte da população comece a ser vacinada somente no ano de 2022 até 2024.
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O presidente da República já virou motivo de chacotas nas redes sociais em inúmeros momentos por ser contra a vacinação e fazer afirmações incabíveis sobre o uso da cloroquina. O medicamento já foi comprovado que não possui eficácia contra o vírus. Em algumas entrevistas, chegou a afirmar “se você tomar vacina e virar jacaré, não tenho nada a ver com isso”. Não tardou para que a internet se manifestasse com os famosos “memes”:
Anvisa – Oposição se manifestando contra Bolsonaro
Nesta semana, Fernando Haddad se manifestou contra Bolsonaro ao afirmar que a população deveria receber o auxílio emergencial de R$ 600 até que todos fossem vacinados. Rodrigo Pacheco também foi contra as decisões do mesmo, dizendo que não haveria como cobrar impostos para financiar o benefício do auxílio emergencial. Arthur Lira, atual presidente da Câmara, disse que sente pela situação e entende o lado da Anvisa, também compreende que o imposto é negativo para a sociedade no atual momento em que se encontra.
Apesar dos conflitos entre os protagonistas da situação, muitos senadores e deputados já elaboraram propostas que estão sendo analisadas. A mais cobiçada, no atual momento, são as três parcelas de R$ 200. Contudo, Sidney Leite (PSD – AM) afirmou que o adequado seria fornecer até o fim do ano para as cidades que estão realizando o bloqueio dos comércios e proíbem a circulação de cidadãos.
Para receber, também será necessário que não tenha declarado o imposto de renda ou contribua para o benefício do MEI. Em compensação, o presidente Bolsonaro afirma que não deve ser como uma “aposentadoria” e, como o próprio nome diz, ele é “emergencial”. Acredita-se que depois do feriado possam trazer a solução para o caso de forma prática e objetiva, com todos os estudos de valores já realizados.