Leda Nagle reclamou, em entrevista ao podcast ‘Papagaio Falante’, na última quinta-feira (2), sobre os novos pronomes neutros e termos considerados racistas. A jornalista diz que acha a situação toda um absurdo e que se recusa a se submeter à essa nova ‘regra social’.
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“Eu não vou falar todes, eu vou falar todos. Eu acabei de entrevistar professoras de português e isso significa nós todos. É a linguagem neutra, mas não vou falar porque não vou aprender agora isso. É difícil porque você não quer ofender as pessoas também. Acho frescura. Quem quiser falar, fala, mas eu não vou falar”.
Na sequência, ela relembrou de um palestra que fez, há 30 anos, quando utilizou o termo ‘buraco negro’ para falar sobre os esgoto das praias e que elevou uma bronca de um líder comunitário. “Hoje em dia tem coisas que não decorei. Não sei como se refere, você não sabe mais como se referir, por exemplo. Tem o ‘denegrir’ que não pode falar. ‘Mulata’ também não pode e isso me incomoda muito, porque às vezes fico meio atrapalhada”.
“Outro dia entrevistava uma advogada e ela é negra. E eu lá naquela situação porque ela não é ‘neeegra’, entendeu? E eu perguntei: ‘Como é que devo me referir a você?’. E ela: ‘Eu sou afro-latina’. Olha que loucura! Olha como é que chega ao requinte”, finalizou ela, afirmando que não sabe se chama de “negro ou preto. A gente não quer ofender, mas às vezes não sabe como se referir”.
Leda Nagle já fez fake news sobre Lula
Leda Nagle propagou uma fake news sobre Lula em live no seu Instagram, em abril de 2021, e foi detonada nas redes sociais. Ela reproduziu um suposto plano do ex-Presidente para tentar matar Jair Bolsonaro.
No vídeo, a jornalista lia tweets de internautas para interagir e acabou reproduzindo a notícia falsa, que seria do suposto perfil do novo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino: “Acreditem ou não, mas o STF quer acabar com o presidente, porém eles não irão conseguir por um motivo bem forte, mais da metade das cadeiras dos urubus de capa preta receberam propina. E antes que caia meu perfil novamente, vou dizer novamente, a ideia é a de matar Bolsonaro”.
Os internautas detonaram a propagação de fake news de Leda, ainda mais por seu histórico de defender Bolsonaro e o falso “tratamento precoce” contra a Covid-19. A jornalista logo apagou o vídeo do ar e pediu desculpas nas redes sociais: “Lamento o ocorrido, agora que vocês já sabem o que aconteceu, eu peço desculpas”.
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