Júlia Gama desabafou nas redes sociais, na última sexta-feira (5), ao ser desconvidada do Miss Brasil 2021. A modelo, que é Vice-Miss Universo, deveria passar a coroa e a faixa para sua sucessora no final do concurso, que acontecerá neste sábado (6), em São Paulo.
A Fazenda: festa tem acertos de contas e recordações de affair
No Instagram, a jovem de 28 anos explicou: “Não estarei presente na final do Miss Universo Brasil 2021. Esta foi a decisão da Organização do Miss Universo Brasil, que após haver formalmente me convidado para participar do evento, há poucos dias atrás me enviou um novo e-mail dispensando minha presença. Como eles não deram explicações do porquê de tal decisão me resta respeitar a decisão deles mesmo sem entendê-la”.
“Como eu sempre disse, esse título não é meu, ele é NOSSO e para sempre será. Neste momento estou aqui chorando e escrevendo para vocês, porque na verdade queria dar um abraço em cada um para agradecer todo carinho e apoio que vocês me deram”, continua a ex-contratada da Band.
Júlia afirma que não é indiferente à situação e acredita que o fato de se posicionar contra o atual presidente, Jair Bolsonaro, foi a razão para a dispensa: “Com minha consciência tranquila, de ter feito o meu melhor, de ter sido fiel aos meus valores e de sim, ter por vezes errado, mas aprendido com meus erros, eu abro mão do meu ego (que gostaria de viver este momento especial de despedida) e digo que desejo o melhor ao evento e o sucesso da nossa nova Miss Universo Brasil”.
Em nota, a organização alegou que Julia descumpriu “cláusulas do contrato”, após questionar as regras do Miss Brasil, acusando a organização de ser machista e ultrapassada publicamente.
Em entrevista, Júlia acusa a organização de ser bolsonarista
Em bate-papo exclusivo para o site Hugo Gloss, na última sexta-feira (5), Júlia Gama acusou a organização do Miss Brasil de ser bolsonarista. De acordo com a modelo, quando o contrato acabou em maio deste ano, ela começou a se posicionar contra o atual presidente e isso não teria caído nada bem entre os organizadores do concurso.
“Enquanto eu tinha o contrato com eles de Miss Brasil, que foi até o dia 31 de maio, eu nunca me posicionei politicamente, embora a organização não fosse neutra e seus presidentes, donos e diretores se pronunciassem constantemente a favor do Bolsonaro. Eu, como a cara e a imagem da organização, era tachada de bolsonarista por todos o tempo inteiro, porque eu era neutra. Eu não me manifestava porque, por contrato, eu deveria me manter neutra. O meu contrato acabou em maio”, explicou a jovem.
Em setembro, ela fez um vídeo se posicionando contra o atual governo e, logo depois, alega que foi desconvidada do Miss Brasil. Sobre as acusações de machismo no Miss Brasil, Julia alega que avisou à produção que daria tal entrevista.
Veja também: Affair de Marília Mendonça faz declaração e lembra último encontro