A volta do público aos estádios no Brasil ganhou um novo capítulo com a permissão da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) ao permitir torcida no jogo entre Brasil e Argentina.
Assim, a partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, no dia 5 de setembro, no estádio Neo Química Arena, em São Paulo, poderá receber até 12 mil pessoas.
A aprovação também veio por parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do Centro de Contingência do governo do estado de São Paulo.
Desta forma, a presença de público nesta partida será encarada como um evento-teste pelos paulistas.
Isso porque, a partir de 1º de novembro, está prevista a volta de torcida aos estádio no estado de São Paulo, com a flexibilização da quarentena e o avanço da vacinação contra a Covid-19.
“O jogo seguirá as normas estabelecidas pelo Protocolo de Recomendações para Retorno do Público aos Estádios, da Comissão Médica Especial, com a supervisão das autoridades sanitárias estaduais e municipais, que têm sido importantes aliadas para garantir a presença segura dos torcedores no estádio. A decisão foi tomada em reuniões entre a CBF, o Governo de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol”, diz a CBF em nota.
Atualmente, a Seleção Brasileira, comandada pelo técnico Tite, lidera as Eliminatórias da Copa com 18 pontos em seis partidas disputadas, ou seja, 100% de aproveitamento.
Enquanto isso, a Seleção da Argentina está em segundo lugar e esse jogo será o primeiro entre as duas seleções após o Brasil perder o título da Copa América para os argentinos.
Polêmica
A volta da torcida nos estádios foi alvo de grande polêmica na semana passada em Belo Horizonte, onde dois jogos causaram grandes aglomerações no Mineirão.
Primeiro, na vitória do Atlético Mineiro sobre o River Plate, pela Copa Libertadores da América, teve mais de 16 mil pessoas no estádio e com aglomeração também do lado de fora.
Depois, na sexta-feira, pela Série B, na vitória do Cruzeiro sobre o Confiança, uma movimentação parecida também foi registrada.
Desta forma, o prefeito da cidade, Alexandre Kalil, votou novamente a volta dos torcedores na cidade e gerou bronca por parte das diretorias dos clubes.
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