Após mais de um ano da acusação de pedofilia, o baterista e baixista Japinha se pronuncia pela primeira vez e lamenta situação. Nesta última semana, o artista foi desligado oficialmente do CPM22 após uma conversa com uma fã de 16 anos vazar.
Japinha se pronuncia pela primeira vez após acusação de pedofilia
Em participação no podcast Inteligência Ltda, o baterista enfatiza que nunca fugiu da culpa e lamenta ocorrido: “Foi um vacilo. Sempre admiti que foi um vacilo. Talvez eu não devesse nem ter conversado com uma fã pela internet, algo que já me policio bastante. Com uma menor, menos ainda. Só que não estou justificando, mas eu já tive 16 anos e saí com uma maior de idade”, comenta.
Na época que a conversa vazou, outros artistas do cenário Emo também foram ‘expostos’ – no entanto, alguns dos relatos não tinham provas, diferente do caso de Japinha, que teve os prints das conversas de 2012 exibidos. “Não estou diminuindo, mas se bobear, o meu era o mais light (entre os demais relatos). Recebi dezenas de ligações de advogados querendo saber se eu não queria processar o perfil, porque não houve crime. Não quis. Até me condena, dizendo que eu deveria ter partido no contra-ataque, pois dá outra impressão… Mas preferi ficar na minha. Eu já não estava legal”, explica.
Tempo isolado
Ademais, Japinha diz que ficou um tempo isolado com a família para assimilar as coisas. “Como os advogados disseram, não houve nada de crime. Não a encontrei, não a assediei sexualmente, então não houve crime. Mas como caiu em uma vala de tribunal da internet e em uma semana onde já havia ocorrido o lance do PC Siqueira, todos estavam muito fervorosos e colocaram no mesmo balaio”, aponta.
Por fim, o baterista afirma que não vai abandonar a carreira, mas está dando um tempo: “As pessoas me atacaram, tanto no meu Instagram quanto no da banda, eram pessoas que não me seguiam, nem seguiam a banda. Estão ali pela notícia e foram lá. Fazer o quê? Não tem para onde correr. É esperar esfriar e começar a plantar novas sementes”, conclui.